Desde 2005, o sistema Firjan — Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro — realiza um estudo que classifica as cidades brasileiras com os melhores índices de qualidade vida. O ranking é elaborado exclusivamente com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde; e leva em consideração três indicadores: emprego e renda, educação e saúde. A avaliação dos municípios varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento e posição no ranking. Ao todo, 5.471 municípios foram analisados. A partir desse estudo, a Revista Bula elaborou uma lista que reúne as 27 melhores cidades para se viver no Brasil, considerando a melhor de cada estado. Entre elas, destacam-se Louveira, em São Paulo, a primeira na classificação estadual e nacional; e Vale Real, no Rio Grande do Sul.
A cidade de Louveira faz parte da região metropolitana de Jundiaí e possui aproximadamente 44 mil habitantes. Além de ser referência em crescimento sustentável, a cidade oferece serviços de saúde e educação eficientes. Desde 2015, a rede municipal de ensino de Louveira tem nota 7 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), superando a meta do Governo Federal, que é nota 6. O município foi o primeiro do ranking, tanto na classificação por estado, quanto na classificação nacional.
Com pouco menos de seis mil habitantes, Vale Real ficou na 4ª posição das melhores cidades do país. O município é seguro, arborizado, com baixo índice de desemprego e, segundo o IBGE, possui 98,4% das crianças alfabetizadas, atingindo nota de 6,7 na avaliação do Ideb. A indústria local é composta principalmente por empresas do ramo têxtil, metalúrgico e cerâmico.
Também conhecida como Cidade Alta, Apucarana foi projetada em 1934 pela companhia de Terras Norte do Paraná. Hoje, a cidade possui aproximadamente 131 mil habitantes e se destaca nacionalmente na fabricação de brindes, principalmente de bonés, o que gera milhares de empregos na região. O município apresenta ótimos índices nas áreas de educação, saúde e renda; e por isso ocupa a 5ª posição no ranking da Firjan.
Considerada segura e tranquila, Concórdia é uma das maiores cidades do oeste catarinense e possui cerca de 74 mil habitantes. Berço da avicultura industrial, o município lidera a produção nacional de suínos e aves. A maior bacia leiteira do estado também fica em Concórdia. Na avaliação da Firjan, Concórdia ficou na 8ª posição entre as cidades com melhor qualidade de vida no Brasil.
Com aproximadamente 150 mil habitantes, Patos de Minas foi considerada a melhor cidade para se viver em Minas Gerais. O município é considerado um polo econômico regional e lidera a região do Alto Paranaíba, destacando-se principalmente na produção de grãos e laticínios. Na classificação da Firjan, Patos de Minas apresentou bons índices de saúde, educação e renda, atingindo a 46ª colocação no ranking.
De acordo com o Firjan, o pequeno município de Chapadão do Céu, com 8,2 mil habitantes, é o mais desenvolvido do estado de Goiás. A média das notas da cidade em educação, saúde e renda resultou em 0,85, colocando Chapadão do Céu na 72ª posição do ranking. Em um relatório do Conselho Federal de Administração, a cidade também foi eleita uma das mais bem administradas do país. A economia local gira em torno da agricultura.
Eusébio, um município da região metropolitana de Fortaleza, é destaque no Ceará e ocupa a 94º no ranking da Firjan. A cidade possui serviços eficientes de educação, saúde e a maior renda per capita dentre os 184 municípios cearenses. Em 2015, em uma pesquisa realizada pela “Revista Isto É”, Eusébio foi considerado o município com menos de 50 mil habitantes com o melhor padrão de vida do Brasil.
Aracruz é um vasto campo de estudo arqueológico. Segundo pesquisadores, a ocupação do território do atual município começou durante a pré-história brasileira, há 3.200 a.C. Com apenas 74 mil habitantes, a cidade é tranquila e tem sua economia baseada na indústria, comércio, agropecuária e serviços. Além de ser um dos polos de negócios do estado, Aracruz também é um município turístico e ocupa a 123ª posição do ranking.
Com apenas 25 mil habitantes, São Gabriel do Oeste se destacou em seu estado devido à geração de emprego e renda, resultado da abertura de novas empresas na cidade e à ampliação do número de cursos públicos para capacitação de mão de obra. Tendo a agricultura e a pecuária como atividades principais, o município é o maior produtor de suínos e avestruzes do Mato Grosso do Sul. A cidade foi a 126ª colocada no ranking da Firjan.
Lucas do Rio Verde é o município com maior qualidade de vida do Mato Grosso, apresentando bons índices de educação, saúde e renda, todos acima da média nacional. Com aproximadamente 63 mil habitantes, em 2016, ficou em segundo lugar entre as 50 cidades pequenas mais desenvolvidas do país, em um relatório feito pela revista “Exame”. No ranking da Firjan, ocupa a posição 148.
Apesar de ser a única capital não litorânea do Nordeste, Teresina tem muitos outros atrativos para a população. No ranking da Firjan, a cidade obteve bons índices em educação, renda e saúde, ficando na 186ª posição, a quarta melhor colocação entre as capitais brasileiras. Teresina também é considerada um local de inovação e figura entre as 50 cidades mais inteligentes do Brasil, de acordo com a revista “Exame”. A capital possui aproximadamente 812 mil habitantes.
Entre os 92 municípios do Rio de Janeiro, Itaperuna é o melhor para se viver, ocupando a 265ª posição no ranking da Firjan. Além de apresentar ótimos indicadores de renda e educação, a cidade também é uma referência em saúde pública. Com cerca de 133 mil habitantes, Itaperuna concentra sua atividade econômica nos setores de agropecuária, indústria e produção de laticínios.
Palmas é a capital mais nova do Brasil, criada em 1989. Hoje, possui cerca de 290 mil habitantes e se destaca nos índices de qualidade de vida, ocupando a posição 422 no ranking da Firjan. Em uma pesquisa realizada pela empresa Macroplan, que elegeu as melhores cidades do país, Palmas foi considerada a segunda melhor capital do país no quesito saúde. Já nas áreas de cultura e educação, ficou em quarto lugar. Além disso, a cidade é planejada e segura
Localizado na microrregião de Macau, São Bento do Norte é um município com apenas 2,8 mil habitantes. O povoado surgiu em 1894 e foi crescendo gradativamente, com a economia voltada para a pesca e para a agricultura familiar. Hoje, o turismo também movimenta a região, que possui praias paradisíacas, ideais para banho e mergulho. Esse pequeno povoado se destacou no Rio Grande do Norte, e ficou na posição 520 do ranking da Firjan.
Caruaru, segundo o relatório da Firjan, é a cidade pernambucana com maior qualidade de vida atualmente, ocupando a 564ª posição do ranking. O município é o mais importante polo econômico, médico-hospitalar, acadêmico e cultural do agreste. Além disso, Caruaru atrai muitos turistas para a maior festa junina do mundo e para a Feira de Caruaru, tombada como patrimônio imaterial do país pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Fundada em 1960, a capital do Brasil chama a atenção pelo seu planejamento, elaborado pelo urbanista Lúcio Costa; e pela arquitetura, criada pelo icônico arquiteto Oscar Niemeyer. A capital oferece aos seus moradores uma boa qualidade de vida, com serviços eficientes de transporte público, saúde, educação e saneamento básico. No ranking da Firjan, ocupa a 666º posição. Hoje, Brasília possui aproximadamente 2,5 milhões de habitantes.
Com cerca de 85 mil habitantes, a cidade de Luís Eduardo Magalhães, mais conhecida como LEM, possui uma das maiores rendas per capita do Brasil, além de ser responsável por 60% da produção de grãos da Bahia. O parque industrial de LEM é composto por grandes empresas e multinacionais, o que aumenta a produção de empregos na região. A cidade ficou na posição 687 no ranking elaborado pela Firjan.
A capital da Paraíba foi considerada a melhor cidade do estado para se viver, ocupando a posição 722 do ranking. João Pessoa possui inúmeras belezas naturais, atraindo turistas durante o ano todo, mas também se destaca nas áreas de educação, saúde e geração de renda. Em um relatório elaborado pela revista “Exame”, a capital foi eleita a melhor do Nordeste para se viver. A cidade possui aproximadamente 800 mil habitantes.
O município de Coruripe possui uma população estimada de 56 mil habitantes. A economia da cidade gira em torno do cultivo de cana-de-açúcar, pesca e do plantio de coco e outras frutas. O turismo também movimenta a cidade, que possui muitas lagoas e praias paradisíacas, como Pontal de Coruripe e Miaí de Baixo. O município ficou na posição 750 no ranking da Firjan.
Com 130 mil habitantes, Ji-Paraná é a maior cidade do interior de Rondônia e tem apresentado um acelerado desenvolvimento nos últimos anos. A economia local é baseada, principalmente, na indústria, agricultura e na pecuária. A cidade é tranquila e possui uma boa infraestrutura, além de oferecer à população serviços eficientes de educação e saúde. A cidade ocupa a posição 755 do ranking.
Boa Vista é um município planejado, com aproximadamente 375 mil habitantes. Moderna, a cidade se destaca pelo traçado urbano em forma de leque, projetado entre 1944 e 1946 pelo engenheiro civil Darcy Aleixo Derenusson. Boa Vista apresentou bons indicadores em saúde, educação e geração de renda e, por isso, foi eleita a melhor cidade de Roraima, ocupando a posição 888 no ranking da Firjan.
Com 1, 1 milhão de habitantes, São Luís é o município mais populoso do Maranhão e está entre as melhores capitais do Nordeste para se viver. A cidade é litorânea e atrai turistas o ano todo, mas também possui um forte setor industrial, com grandes empresas e corporações, e atua em operações portuárias. No ranking elaborado pela Firjan, São Luiz ocupa a 932ª posição.
Parauapebas é um município muito rico, mas a desigualdade social cria problemas na região. Ainda assim, a cidade foi considerada a melhor para se viver no Pará, ocupando a 1318ª posição no ranking da Firjan. As principais atividades comerciais de Parauapebas, que possui cerca de 30 mil habitantes, são a mineração, pecuária, agricultura e o comércio.
Rio Branco é a capital do Acre e possui cerca de 401 mil habitantes. A cidade, que já foi famosa pela exploração do látex, tem sua economia baseada na agricultura e na indústria. Atualmente, a madeira é o principal produto de exportação do estado, que também é grande produtor de castanha-do-pará, açaí e óleo da copaíba. A capital foi considerada a melhor cidade do Acre, ocupando a posição 1342 do ranking.
Aracaju é apontada como uma das capitais com menor desigualdade social do Nordeste, além de ser considerada a cidade com os hábitos de vida mais saudáveis do Brasil. Com cerca de 640 mil habitantes, Aracaju tem sua economia voltada para os setores de turismo, indústria e serviços. Entre as praias mais famosas da capital, estão a de Coroa de Meio e Atalaia Velha. No ranking da Firjan, a cidade ocupa a posição 1733.
Manaus é a capital do estado do Amazonas e o principal centro urbano, financeiro e industrial da região Norte do Brasil. A cidade possui o 8º maior PIB do país e tem a economia voltada para a indústria, construção civil, comércio e logística. O turismo também é uma fonte de renda para Manaus, que possui um centro histórico e é a porta de entrada para os que desejam conhecer a Floresta Amazônica. A cidade ficou na posição 2288 no ranking.
A capital do Amapá, Macapá, foi considerada a melhor cidade para se viver no estado, ocupando a posição 3382. Com aproximadamente 494 mil habitantes, Macapá é a 5ª cidade mais rica do norte brasileiro, e concentra suas atividades econômicas no comércio, agricultura, extrativismo e indústria. A venda e exportação de açaí também representa uma fonte de renda importante para Macapá.
As 27 melhores cidades para se viver no Brasil, classificadas por Estados publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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