terça-feira, 30 de julho de 2019

10 filmes para apaixonados por livros na Netflix

De Áries a Peixes: o livro ideal para cada signo do zodíaco

As Meninas

Publicado em 1973, As meninas apresenta a história de três universitárias em um pensionato religioso….

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Hipotermia: o que é, causas e sintomas

Podemos afirmar que uma pessoa está em estado de hipotermia quando sua temperatura é menor que 36 ºC, ou seja, hipotermia é a baixa da média da temperatura corporal.

A queda da temperatura é muito comum quando o paciente se submete à anestesia e cirurgia, devido a diminuição do metabolismo e à exposição do mesmo ao ambiente frio das salas cirúrgicas. Em certos tipos de cirurgia, pode-ser haver uma maior ou menor queda da temperatura.

O nosso corpo possui uma determinada homeostase, ou seja, ele busca constantemente por um equilíbrio dinâmico. Quando falamos em temperatura corporal, este é um dos parâmetros fisiológicos mais rigorosamente controlados pelo nosso organismo.

Nossa temperatura corporal média é 37 ºC, podendo ocorrer variações de 0,2 a 0,4 ºC. A temperatura do nosso corpo é de suma importância, pois ela garante a manutenção de diversas funções metabólicas.

Tipos de hipotermia

Didaticamente, existem três tipos clássicos de hipotermia, são eles: leve, moderada ou grave.

A hipotermia ocorre quando há uma queda de temperatura corporal menor que 36°C (Foto: depositphotos)

Entenda um pouco sobre cada uma delas a seguir:

  • Hipotermia leve: quando a temperatura corporal varia de 34 a 36 ºC
  • Hipotermia moderada: quando a temperatura corporal varia de 30 a 34 ºC
  • Hipotermia grave: quando a temperatura corporal é menor que 30 ºC.

Reações do corpo à essa condição

Um órgão chamado hipotálamo é o principal local da regulação da temperatura corporal, integrando impulsos térmicos provenientes da superfície cutânea (pele) e de tecidos profundos.

Quando por algum motivo o corpo entra em hipotermia, as principais reações são: vasoconstrição cutânea, termogênese sem tremores, tremores e alterações comportamentais.

A vasoconstrição cutânea é a primeira e mais importante resposta à hipotermia e causa diminuição na perda de calor para o ambiente em 25%. As alterações  comportamentais parecem depender mais da temperatura da pele que do ambiente, possibilitando ao ser humano viver em locais onde há extremos de temperatura.

A termogênese sem tremores ocorre por aumento da produção metabólica de calor e do consumo de oxigênio, sem aumento do trabalho muscular. Suas principais fontes são o músculo esquelético e o tecido adiposo marrom. Constitui o principal mecanismo termorregulador no recém-nascido e nas crianças pequenas.

Já o tremor muscular é uma atividade involuntária que acontece apenas quando ocorre vasoconstrição em seu grau máximo e, assim como a termogênese sem tremores, não é suficiente para a manutenção da temperatura corporal.

Causas

Mulher em rio congelado

Ficar exposto ao frio sem proteção pode acarretar nessa condição (Foto: depositphotos)

A hipotermia ocorre quando o indivíduo se expõe intensamente ao frio sem a devida proteção através de roupas ou pela imersão completa ou parcial em água congelada.

Além disso, outras situações podem levar à hipotermia, tais como: algumas doenças mentais, excesso de álcool e drogas, uso de medicamentos (antidepressivos e sedativos), diabetes, lesões na medula espinhal, queimaduras, hipotireoidismo, desnutrição e doença de Parkinson.

Sintomas

Pupilas dilatas

Pupilas dilatas podem ser um sinal de hipotermia (Foto: depositphotos)

  • Calafrios
  • Temperatura corporal abaixo de 36 ºC
  • Letargia motora
  • Tremores
  • Espasmos musculares
  • Confusão mental
  • Pele fria, principalmente as extremidades (pés e mãos)
  • Rigidez muscular
  • Sonolência
  • Alterações na memória e na fala
  • Frequência cardíaca baixa
  • Imobilidade e inconsciência.

Tratamento

Em situações de hipotermia, quando é observado alguns dos sintomas mencionados, deve-se imediatamente chamar socorro (ambulância).

Também, se possível, dê alguma bebida morna para a pessoa beber, não muito quente para que ela não tenha um choque térmico. Aqueça o paciente na altura das axilas e pernas. Caso a pessoa esteja com roupas molhadas, troque-as por uma seca e adequada.

Prevenção

Para prevenir a hipotermia deve-se utilizar roupas quentes e adequadas no frio; proteger principalmente a cabeça, pois 20% do calor corporal é perdido por ela; realizar atividades físicas, pois o movimento do corpo auxilia na circulação sanguínea e consequentemente, na manutenção do aquecimento corporal.

Casal agasalhado

É importante proteger a cabeça durante épocas frias (Foto: depositphotos)

Hipotermia induzida

A hipotermia induzida (HI) é uma terapêutica segura e eficaz no tratamento de recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquémica (EHI). Consiste na redução da temperatura corporal para uma temperatura alvo entre 33 ºC e 34 ºC durante 72 horas.

O termo encefalopatia hipóxico-isquémico diz respeito aos casos de encefalopatia neonatal em que exista evidência clara de um evento hipóxico-isquémico. A incidência estimada de encefalopatia neonatal varia entre um a oito por cada 1000 nascimentos, sendo uma causa importante de mortalidade.

Essa técnica também é utilizada em casos de parada cardíaca, visando diminuir a temperatura corporal para minimizar as lesões neurológicas. Ou seja, prevenindo possíveis sequelas e aumentando as chances de sobrevivência assim que o coração voltar a bater.

Atuação

A hipotermia induzida atua através de diversos mecanismos fisiopatológicos, tais como a diminuição do metabolismo cerebral, a redução do edema cerebral, a redução da pressão intracraniana e a inibição da apoptose.

Por cada redução de um grau Celsius na temperatura corporal, o metabolismo diminui cerca de 7%.

Em casos de aplicação da técnica em situações de parada cardíaca, os médicos utilizam diversos recursos, como o uso de compressas de gelo, colchões térmicos, capacete de gelo ou soro gelado intravenoso, para que a temperatura corporal atinja a média de 32 ºC.

Riscos

Embora a hipotermia seja uma técnica segura e eficaz quando realizada no ambiente hospitalar, ela possui alguns riscos, tais como:

  • Aumento dos níveis de açúcar no sangue
  • Alteração do ritmo cardíaco, devido a diminuição dos batimentos do coração
  • Aumento dos riscos de sangramento, devido a diminuição da coagulação sanguínea.

Termorregulação

O homem necessita que a temperatura interna seja constante e o seu sistema termorregulador mantém a temperatura corporal em média de 37 ºC. Pequenas alterações nessa temperatura, tanto para mais quanto para menos, podem provocar alterações metabólicas e enzimáticas.

A termorregulação é realizada por um sistema de controle fisiológico, que consiste em termorreceptores centrais e periféricos, um sistema de condução aferente, o controle central de integração dos impulsos térmicos e um sistema de respostas eferentes levando as respostas compensatórias.

Respostas do nosso corpo ao calor: vasodilatação, sudorese e alterações comportamentais. Já as respostas do nosso corpo ao frio são: vasoconstrição, termogênese sem tremores, tremores e alterações comportamentais.

Desta forma, o equilíbrio dinâmico do nosso corpo é fundamental para a manutenção das funções vitais e fisiológicas do organismo.

Hipotermia e hipertermia

Como vimos, hipotermia é quando ocorre uma diminuição da temperatura corporal. Contudo, quando acontece uma elevação dessa temperatura, chamamos o processo de hipertermia.

Hipertermia é o oposto de hipotermia, e ela pode trazer sérios riscos à saúde humana. Considera-se hipertermia quando a temperatura média corporal apresenta valores acima de 38 ºC.

Termômetro marcando 39,9°C

39,9 °C indica um quadro de hipertermia (Foto: depositphotos)

A hipertermia atinge mais frequentemente alguns grupos, como crianças, idosos e pacientes hipertensos ou com problemas cardiovasculares. Ela também provoca dores de cabeça, náuseas, câimbras musculares, exaustão e respiração acelerada.

Em casos extremos, o corpo pode perder totalmente a capacidade de se resfriar, ocasionando desmaios e falência dos órgãos.

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Tipos de Violão: Entenda as Diferenças Entre os Principais Violões no Mercado

Você já ouviu falar nos tipos de violão que existem no mercado? Os tipos de violões Jumbo, Folk, Flat, Clássico, Zero e com mais de 6 cordas variam em tamanho, peso e sonoridade. Cada um com sua beleza e utilidade.

Convido você a conhecer as diferenças entre cada um desses violões.

Sonoridade, tamanho, peso…

Assim, você pode decidir o melhor tipo de violão para o seu perfil.

Quais os tipos de violão que existem? Qual o melhor violão para iniciantes?

Existem aproximadamente 7 tipos de violão além de algumas variações. São eles, o Folk, Clássico, Flat, Jumbo, 7 Cordas, 12 Cordas (Cordeamento duplo) e os Zeros.

O melhor tipo de violão para iniciante é o clássico.

Leve, pequeno e com cordas de Nylon.

As melhores características de um violão para iniciante.

Além disso, podemos diferenciar cada tipo de violão em algum detalhe ou outro.

Olha…

Violão Clássico

Tipos de violão clássico

Fonte da imagem: Site oficial da Eagle.

O violão clássico é talvez o melhor para aprender a tocar violão como iniciante. Principalmente por ser pequeno, leve e ter cordas de Nylon em geral.

O preço é um dos atrativos desse tipo de violão.

É comum o tipo de violão clássico não ser elétrico.

Violão Folk

Modelos Folk de violões

Fonte da imagem: Site oficial da Eagle.

Os tipos de Violão Folk tem um tamanho um pouco maior que o clássico, principalmente no corpo.

Também é um pouco mais fino e emite um som mais alto que o anterior.

Bom para cordas de aço. Se você não esquenta com a ponta dos dedos no início do aprendizado pode ser uma boa.

É uma boa opção para tocar com bandas.

Acentuação da beleza sonora nos médios e agudos, diferente do Jumbo que é chamativo nos graves.

As imagens desses dois modelos de violões são do site da Eagle.

Violão de 7 e 12 cordas

Tipos de violão de 12 cordas

Imagem do site oficial da Tagima.

O violão de 7 cordas não tem tanta diferença dos outros a não ser a sétima corda. Essa corda é afinada em Dó e é a mais grave das 7.

Tem um tamanho parecido com o violão clássico.

O violão de 12 cordas possui cordeamento duplo e você vai ver que esse tipo de violão possui também 12 tarraxas para afinação.

Um dos sons mais bonitos vem do violão 12 cordas.

As 4 duplas de cordas mais graves são afinadas na mesma nota uma oitava acima.

Ou seja, uma oitava mais aguda.

As 2 duplas mais agudas são afinadas na mesma oitava.

Esse é um dos tipos de violão mais interessante para tocar Blues.

Violão Jumbo

Tipo de violão Jumbo Cutaway

Imagem do site oficial da Tagima.

Elétrico e com cordas de aço possui características parecidas com o clássico. O detalhe é que este violão possui corpo maior.

Mesmo assim, o Folk é normalmente maior que o tipo de violão Jumbo.

Possui beleza acentuada nos médios e graves.

Talvez não seja uma boa ideia se você faz aula de violão recentemente ou é total iniciante.

Violão Flat

Modelo de Violão Flat

Imagem do site oficial da Tagima.

Esse cara você encontra somente na versão elétrica, em quase 100% das lojas.

Isso porque o violão Flat possui um corpo fino, e você encontra ele com cordas de Nylon e versões em corda de Aço.

Opção interessante para que quer tocar MPB.

Se você é iniciante, pode ser um opção caso queira aprender a tocar já tendo uma caixa amplificada.

Como é elétrico, esse violão praticamente não emite som suficiente para tocar sem uma caixa e um cabo para amplificar.

Outro ponto positivo é o fato de você poder equalizar o seu som a gosto.

As imagens desses 3 últimos tipos de violões são do site da Tagima.

Tipos de Violão: Zero, Duplo Zero e Triplo Zero (Tipo Parlor)

São violões menores, excelentes para manusear ou transportar. Também possuem equilíbrio entre faixas agudas e graves quanto a volume ou altura do som.

  • Violão Zero – O que possui o menor tamanho na categoria Parlor.
  • Violão Duplo Zero – Possui o maior tamanho entre os 3.
  • Violão Triplo Zero – É o irmão do meio desses modelos de violão.

São opções excelentes para quem quer o faz curso de violão com técnicas de violão fingerstyle.

Qual o melhor tipo de violão para iniciantes?

A dica para quem está começando a aprender violão é usar cordas de Nylon no tipo de violão clássico.

Por ser leve e relativamente pequeno.

Importante para quem não quer ter o trabalho de carregar uma caixa de som pra todo lado.

Isso porque tipo de violão clássico normalmente não é elétrico e emite uma altura excelente de som.

Som com qualidade, para o aluno iniciante no violão.

Para quem aprende violão através da internet pode ser uma boa escolha para fazer aula de violão em casa. Ainda mais agora que você já sabe os tipos de violão que existem por aí.

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segunda-feira, 29 de julho de 2019

58 Tênis Adidas com desconto até 50% (mais 30% de desconto adicional!)

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Animais ovíparos

Na natureza podemos observar algumas estratégias reprodutivas, e uma dentre as existentes é a oviparidade, relacionada aos animais ovíparos.

A oviparidade é uma das estratégias mais primitivas na história evolutiva dos animais, antecedendo a ovoviviparidade e a viviparidade.

Animais ovíparos são todos aqueles que em algum momento de seu desenvolvimento embrionário passam pela fase de ovo. Ou seja, o embrião cresce dentro de um ovo em um ambiente externo, sem qualquer ligação com o corpo materno.

Os principais animais ovíparos são: alguns répteis, aracnídeos, aves, insetos, moluscos, alguns peixes e mamíferos (como o ornitorrinco e o equidna).

Os animais ovíparos colocam seus ovos e eles eclodem, rompendo-se fora do ventre da mãe. Contudo, a fecundação desses animais pode ser interna ou externa, vai depender de cada espécie.

As regras dos animais ovíparos são: passar pela fase de ovo e não eclodir no ventre materno. As fêmeas que depositam seus ovos no ambiente, seja em um ninho, numa folha, buraco no chão ou em qualquer outro local, a esse ato é chamado oviposição.

Características dos animais ovíparos

As fêmeas ovíparas são aquelas que durante a reprodução depositam seus ovos no ambiente externo e o embrião desenvolve-se dentro do ovo, fora do corpo da mãe.

Galinha com ovos

As galinhas são animais ovíparos (Foto: depositphotos)

A fecundação pode ser interna ou externa, mas a maioria dos ovíparos realiza a fecundação interna, ou seja, as fêmeas depositam seus ovos já fecundados pelos machos.

Na fecundação externa, as fêmeas liberam os ovos ainda não fecundados, e os machos os fecundarão no ambiente, liberando assim, os espermatozoides em cima dos mesmos. É o caso das rãs e de alguns tipos de peixes.

Animais ovíparos

  • Insetos: barata, formiga, gafanhoto, grilo, abelha
  • Moluscos: polvo, caracol, lesma
  • Aves: galinha, pavão, pardal, pinguim, ou seja, todas as aves
  • Anfíbios: rã, sapo
  • Aracnídeos: aranhas
  • Peixes: caracu, tilápia, beta, bacalhau, dourado, salmão
  • Mamíferos: equidna, ornitorrinco
  • Répteis: crocodilo, jacaré, tartaruga marinha, jabuti, cobra.
Tartarugas saindo do ovo

A tartaruga é outro exemplo de animal que se desenvolve em um ovo (Foto: depositphotos)

Mamífero bota ovo?

Quase todos os animais mamíferos são vivíparos, ou seja, são gerados dentro do ventre materno.

Contudo, o ornitorrinco e o equidna são exceções. Apesar de serem mamíferos, com fêmeas apresentando glândulas mamárias e produzindo leite para alimentar seus filhotes, seus descendentes nascem de ovos. Por isso, são classificados como ovíparos.

Ornitorrinco

O ornitorrinco constrói tocas perto de rios, córregos e lagos na região leste da Austrália e na Ilha da Tasmânia.

O corpo desse animal é perfeito para nadar: os dedos das patas possuem membranas que facilitam o deslocamento debaixo d’água, sobras de peles cobrem seus ouvidos e olhos para proteger esses órgãos da água, seu nariz localizado no bico possui uma ‘tampinha’ para evitar a entrada de líquido, e seu pelo não acumula água.

Ele é um mamífero, mas bota ovo. É carnívoro, mas tem hábitos aquáticos (ficando até dois minutos submersos).

Ornitorrinco submerso em água

Ornitorrinco é um mamífero que coloca ovo e é carnívoro (Foto: depositphotos)

A fêmea cava um túnel na terra quando está quase pronta para colocar seus ovos, tendo cerca de 30 metros de comprimento. Ela fecha a entrada do túnel e permanece lá dentro cerca de 10 minutos. Esse tempo é necessário para ela chocar um ou dois ovos.

Após 10 dias os filhotes nascem, são amamentados por aproximadamente quatro meses. O leite é liberado pelas glândulas e escorre pelas dobras da pele da barriga da mãe. Os filhotes começam a lamber o leite que se forma e só depois desse tempo, saem da toca para ver o sol pela primeira vez e nadar.

Equidna

O equidna é um animal que se parece com um porco espinho. Ele coloca ovo, escava a terra e é mamífero. Se alimenta basicamente de formigas, possuindo uma língua gosmenta e comprida, e a fêmea coloca apenas um ovo por vez.

Sua pele é coberta por espinhos, que são utilizados para se proteger de predadores – ele se vira em forma de bola quando se sente ameaçado.

Equidna

O ovo colocado pelas fêmeas dessa espécie não fica exposto ao meio ambiente (Foto: depositphotos)

Na época da reprodução, a fêmea coloca um pequenino ovo dentro de uma bolsa no abdômen, onde é chocado ali por cerca de 10 dias.

Quando o filhote nasce, ele permanece dentro da bolsa por 7 semanas. Esse período é necessário para que seus espinhos se desenvolvam, ou sejam, sejam mais resistentes. Somente após esse processo ele sai de fato para viver a vida.

Vantagens e desvantagens

Os animais ovíparos apresentam suas vantagens e desvantagens. A vantagem é que o ovo contendo o embrião é depositado no meio ambiente, em ninhos, por exemplo. Assim, não depende diretamente da mãe para se alimentar e se desenvolver, pois no próprio ovo já existem reservas nutritivas necessárias.

Mesmo assim, as aves têm o hábito de sentar sobre seus ovos para mantê-los aquecidos.

A desvantagem está justamente na falta de proteção, pois o ovo exposto no ambiente é mais vulnerável aos ataques de outros animais. Sendo assim, muitas crias podem se perder no processo.

Ovos no ninho

Devido à vulnerabilidade, os ovos são presas fáceis (Foto: depositphotos)

Além disso, há um gasto energético muito grande, pois a maioria dos ovíparos depositam muitos ovos, para que apenas alguns consigam sobreviver no ambiente.

De acordo com a espécie, os ovos são bem resistentes, apresentando uma casca rígida, mas alguns são mais maleáveis, se tornando presas fáceis e tendo uma alta mortalidade.

Diferença entre ovíparos, ovovivíparos e vivíparos

Como vimos anteriormente, os animais ovíparos são aqueles que as fêmeas depositam seus ovos no meio ambiente e o desenvolvimento é externo, ou seja, não acontece na barriga da mãe. O embrião dentro do ovo possui todo material nutritivo necessário dentre dele até sua eclosão.

Nos animais ovovivíparos a fecundação é interna e o ovo é armazenado dentro do corpo materno durante todo o processo de desenvolvimento embrionário. Quando acontece a eclosão, o filhote já é liberado fora do ovo. Exemplos de animais ovovivíparos: tubarão, algumas cobras e lagartos, alguns caracóis.

Tubarão no mar

O tubarão é um exemplo de animal ovovivíparo (Foto: depositphotos)

No caso dos animais considerados vivíparos, o embrião não é armazenado num ovo mas sim diretamente dentro do organismo materno. O feto é alimentado diretamente pela mãe e recebe oxigênio do sangue da mesma. Exemplos de animais vivíparos: ser humano, cachorros, coelhos, ou seja, mamíferos de modo geral.

Referências

FERREIRA, Joana Luís. “Estase Reprodutiva em Répteis Ovíparos“. 2013.

STEHMANN, Matthias FW. “Proposal of a maturity stages scale for oviparous and viviparous cartilaginous fishes (Pisces, Chondrichthyes)“. Archive of Fishery and Marine Research, v. 50, n. 1, p. 23-48, 2002.

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domingo, 28 de julho de 2019

Site disponibiliza filmes das principais mostras de cinema de São Paulo

Site disponibiliza filmes das principais mostras de cinema de São Paulo

O site Spcine Play,
plataforma pública de streaming, exibe gratuitamente os filmes dos principais eventos
de cinema de São Paulo, como o Music Video Festival, o Anima Mundi, a Mostra
EcoFalante e o Festival In Edit. O conteúdo fica acessível simultaneamente aos
eventos, sendo renovado frequentemente. Também estão disponíveis shows de
vários cantores, como Elba Ramalho e Toquinho, realizados no Museu da Imagem e
do Som (MIS), por meio do projeto “Notas Contemporâneas”.

Os filmes gratuitos estão
divididos em duas categorias: “Novidades” e “Originais”. Em “Novidades”, estão
as obras premiadas nos principais festivais de cinema do Brasil. Os títulos da
coleção “Originais” fazem parte da programação de espetáculos e eventos
culturais que agitam a cidade de São Paulo. Na terceira categoria, “Catálogo”,
está reunidos clássicos da cinematografia brasileira, que podem ser alugados
por R$ 3,99.

A Spcine Play é
administrada pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, com o objetivo
de estimular o potencial criativo do audiovisual paulista e nacional.  Para assistir os filmes, basta clicar sobre um
deles e escolher a opção “Assista Agora”. No primeiro acesso, é necessário se
inscrever na plataforma ou realizar login com a conta do Facebook.

Clique aqui para acessar: Spcine disponibiliza filme das principais mostras de cinema de São Paulo

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Os 10 filmes mais felizes da Netflix

sábado, 27 de julho de 2019

Os melhores documentários da Netflix, de acordo com o IMDb

Hackers revelam que você não é uma pessoa tão boa quanto o seu cachorro pensa

Hackers revelam que você não é uma pessoa tão boa quanto o seu cachorro pensa

Podem hackear à
vontade. Não tenho nada de especial para esconder, a não ser o embaraço de
permanecer vivo. Não gastaria os seus grampos tentando compreender coisas assim.
Aliás, nada de novo no front, senão, as mazelas de sempre. Flertes. Farpas.
Maledicência. E alguma pornografia também. Fica descabido seguir à risca qualquer
um dos dez Mandamentos, quem dirá, todos eles juntos. Já deu, acima de tudo. Quem
manda em mim é a dúvida. Pouco importa quem foi Moisés ou o que as empresas
privadas vierem a fazer com a merda dos meus dados pessoais sigilosos. Vou lhes
contar um segredo: sou um cidadão ordinário com uma descrença extraordinária na
humanidade. Possuo casa própria e um bocado de desencanto. Há sorte e mérito
nisso. Podia ter nascido do útero de uma mendiga, no meio de um capinzal.
Contudo, vim ao mundo num berço quente de uma família branca da classe média. Não
sou rico. Não sou poderoso. Não sou adepto à suruba e aos amigos influentes.
Não escondo dinheiro nos paraísos fiscais. Para muitos, pode parecer um
inferno, mas, eu não tenho o menor interesse em aplicar as minhas parcas economias
no mercado imobiliário, nem na bolsa de valores. Sempre vale a pena a companhia
de um pôr do sol. Duro mesmo é arrumar tempo para o que realmente importa. Se
eu fosse vocês, não gastava palpites sobre um sujeito cujas metas mais
ambiciosas são conhecer Liverpool e caminhar descalço pela faixa de pedestres
da Abbey Road, em Londres. Prometo não publicar esses momentos. Quem precisa de
um Mark Zuckerberg? Gravo na retina as boas experiências vividas; as ruins,
ainda que vívidas, eu dispenso na lixeira da memória. Comparados com aqueles
que desejam dar uma volta completa pelo mundo, os meus sonhos andam bem raquíticos.
Há várias situações que eu repilo com veemência. Ser reconhecido na rua.
Autografar camisetas de estranhos. Dar as caras numa balada lotada de gente vazia.
Engravidar modelos. Ser acusado de um estupro. Participar como convidado de honra
num reality show que paga meio milhão e uma picape. Aliás, estou vendendo o meu
carango. Entrego pela melhor oferta. Único dono. Nunca matou ninguém.
Velocímetro original de fábrica. Rodei mais de 100 mil quilômetros e não
cheguei a lugar nenhum. Repeti caminhos, buracos, desvios. Até hoje, os repito.
Reputo a mim mesmo esse afeição mórbida pelos ciclos viciosos. Ademais, prefiro
seguir com as próprias pernas. Um dia, hei de fazer o famoso caminho de
Compostela. Nem precisava ir tão longe para um mergulho no meu interior. Podia
muito bem gastar sola de sapato em território nacional. A encantadora Estrada Real,
por exemplo. Cortar o chão do Oiapoque ao Chuí, sem aceitar caronas. Realmente,
eu não me entendo muito bem. Por isso, contínuo pouco confiável. Guardem as suas
escutas telefônicas para os babados mais relevantes. Alguém pouco elegante que
foi eleito pela maioria esmagadora dos votos. Uma amante devotada. Um
ex-torturador que está morrendo de câncer. Um imortal medíocre da academia de
letras. Uma mala cheia de dinheiro. Uma treta com a Receita Federal. Conluios
com juízes. Helicópteros de cocaína. Comendas cínicas, podres, compradas,
imerecidas. Acho que nunca serei um escândalo à altura das suas expectativas.
Se eu não posso ser o sândalo, que eu seja o vândalo de mim mesmo, para uma
desconstrução cotidiana, diuturna, indispensável. Uma metamorfose contínua pelo
aperfeiçoamento emocional de um ser que busca se adaptar a um mundo pobre de amor,
de tolerância e, sobretudo, de fantasia.

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25 microcontos que vão inspirá-lo a escrever o vigésimo sexto

25 microcontos que vão inspirá-lo a escrever o vigésimo sexto

A síntese literária é uma habilidade muito importante para qualquer escritor. Desenvolvê-la é sempre um bom exercício. A escrita de microcontos é uma arte sutil, que exige cuidado e criatividade. Esse foi o tema da oficina de escrita criativa ministrada pelo escritor Carlos Edu Bernardes, na primeira edição do projeto Dia de Campo com as Letras, promovido pela União Brasileiros de Escritores. A Revista Bula selecionou para seus leitores 25 exemplos de microcontos produzidos durante o evento e por autores convidados. Que tal escrever você mesmo o vigésimo sexto e colocar nos comentários?

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De Áries a Peixes: 12 filmes que descrevem perfeitamente os signos do zodíaco

10 ótimos filmes para ver na Netflix

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Ligação Iônica

A ligação iônica consiste na união de íons com cargas de sinais contrários, mediante forças…

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O lado sombrio do Rei Leão: uma dicotomia tendenciosa entre o bem e o mal

O lado sombrio do Rei Leão: uma dicotomia tendenciosa entre o bem e o mal

O filme “O Rei Leão” possui um enredo bastante debatido e venerado. Talvez uma das maiores e melhores produções da história da Disney, traduz um roteiro profundo, complexo, inspirado em Hamlet e com peculiaridades do mundo animal que se condensam em uma épica e inesquecível aventura. Porém, a tragédia em torno da qual gira o filme esconde nuances que podem passar despercebidas, obscurecida que está por detrás das belas canções e dos ares de fábula.

O Sol nasce, ao longe, com nuvens esparsas e escuras, que vão clareando à
medida que a manhã avança. Alguns animais percebem o brilhantismo do momento e
namoram o horizonte. Surgem os inconfundíveis gritos em língua zulu: “nants
ingonyama bagithi baba”. Os animais, agora aos montes, saem da imobilidade, com
destino instintivo certo. No alto da pedra do reino, o rei Mufasa surge
imponente. O mandril Rafiki, empunhando seu cajado, aproxima-se da leoa Sarabi,
a rainha, quebrando um fruto e passando o líquido vermelho que ele continha na
testa do pequenino Simba. O babuíno o carrega, chega à beira da pedra e o
levanta em direção ao céu, para delírio dos animais presentes. É o círculo
infinito da vida, cena das mais icônicas e copiadas do cinema.

A beleza da película e sua história impressionam pela riqueza de
detalhes, qualificadas por uma preciosa trilha sonora muitas vezes entoada pelas
próprias personagens. A sensação de proximidade com cada um dos representados
na trama é tanta que dificulta saber de fato quem seria o coadjuvante. A
harmonia do mundo feérico, contudo, é quebrada ainda no começo do enredo pelo
antagonista declarado, o leão renegado Scar, que em conjunto com as hienas das
sombras, conspira para abalar a paz do reino. E aí residem as dúvidas sobre a
realidade do recorte temporal demonstrado, deixando no ar um ponto de vista
mais complicado sobre a insatisfação desses marginalizados. Seria o rei Mufasa na
verdade um déspota, de personalidade amenizada pelo romantismo do enfoque?

Ao longo da história, o rei Mufasa é construído como exemplar, sábio,
corajoso, protetor, com senso de justiça, digno e, principalmente, paternal. No
desenrolar dos acontecimentos, com os constantes conselhos dados a seu filho e
futuro dono da coroa, há a demonstração de um cenário de prevalência do direito
divino do rei, magnífico e detentor da soberania local. Mufasa, em um diálogo
sobre o firmamento, afirma que ao morrer os reis se tornam estrelas no céu e
protegem o reinado ao longo dos tempos. Os outros animais, pelo contrário,
seriam apenas súditos dominados, cuja sorte metafísica dependeria da
consciência benevolente de Sua Majestade. O rei seria o senhor de tudo que o
sol toca. Na verdade, quase tudo.

Um dos locais vistos como proibidos seria justamente o da penumbra. Vista
do alto, seria a região desprovida da bênção da luz solar, um jogo sinestésico
de luzes e sombras como o abismo escuro da Judeca, último círculo do inferno
descrito por Dante Alighieri na “Divina Comédia”. Ambiente, pois, destinado a
abrigar traidores e pecadores. Apesar do discurso de conexão entre todos os
animais, Mufasa explica que o local deveria ser evitado. Assim, há uma
periferia de degredados que o direito às benesses do reino não alcança. As
hienas passam fome, não podem caçar e estão em constante luta com os leões pelo
direito de existir. Apenas Scar convive com elas; ele é, para todos os efeitos,
igual a elas. Apesar do sangue real, foi preterido na sucessão e vive nas
sombras.

Na pauta de injúrias latentes, surge em Scar a ideia de matar o rei e
assumir o trono. Ele deixa claro que a vida não é justa, pois alguns nascem
para banquetes enquanto outros convivem com as trevas, implorando por migalhas,
tal qual ele e as hienas. Existe em Scar um sentimento de inveja, fustigado pela
sua própria condição e pela incompreensão do posto de Mufasa, como no “Gênesis”,
onde Caim mata Abel após sua oferta ao Senhor ser preterida pela do irmão. Scar
é consciente de que o reino possui regras antinaturais devido à visão do rei.
Seu discurso oferece aos companheiros de escuridão a saída da marginalização e
o direito aos banquetes que todos os outros têm sob a lei da natureza. É a
mesma liberdade vingativa que Bane oferece ao povo em “Batman, o Cavaleiro das
Sombras”.

A todo instante Scar tenta conduzir Simba para a morte, mas Mufasa
sempre aparece para protegê-lo. Em mais de uma oportunidade, o tio tenta atiçar
o pequeno herdeiro a entrar em locais inóspitos, confrontando perigos, até que o
conduz ao desfiladeiro onde instiga uma manada de búfalos. No momento mais
tenso do filme, uma inquietude: dentre todos os animais mostrados, os búfalos
parecem ser os únicos irracionais e desprovidos de características humanizadas,
não sendo capazes de conter seus instintos. Eles apenas correm. Seria essa,
talvez, a representação de certas revoltas populares, que por vezes estouram sem
propósito, tomando as ruas em um movimento orquestrado por idealizadores com
propósitos escusos.

Ao salvar o filho, o rei acaba assassinado pelo irmão. Simba, cheio de
culpa, foge do reino, e também é tido como morto. Scar assume o poder e
democratiza as cercanias do reino, dando ao seu exército de hienas acesso a
locais com comida e moradia, antes privilégio de poucos. Aqui é perceptível a
fluidez da ideia de justiça, muito presente ao longo de “A República”, de
Platão, nos diálogos descontraídos de Sócrates com os atenienses. O mundo justo
de Mufasa causava impiedoso estigma nas hienas e em Scar, que têm na vilania
uma reação ao cruel destino que lhes era reservado.

Apesar do apelo popular do nascimento de Simba, apenas um pequeno núcleo
comparece ao funeral do rei — as leoas e Rafiki. Isso pode ser indicativo da
falta de verdadeira legitimidade popular de Mufasa, diferentemente do que
ocorre quando do falecimento de grandes líderes. Com o passar dos anos, o reino
acaba enfrentando a escassez de comida e água, notadamente por causa da
presença das hienas no reino, o que parece ser indicativo de que o acesso
irrestrito aos bens sociais deva restar sempre concentrado a um pequeno nicho,
para evitar o colapso de suprimentos: um controle que, exercido por um setor
intelectual, permita apenas as migalhas aos marginalizados.

A passagem de amadurecimento de Simba gira em torno do conformismo que
se deve ter frente aos grandes pesadelos da vida. A morte, mais uma vez próxima
e representada por abutres no deserto, lhe é afastada por dois inusitados e abnegados
animais, que buscam incutir em sua mente que o sentido da vida está na falta de
propósito. Coisas ruins são inevitáveis; se o mundo vira as costas para alguém,
é preciso virar as costas para o mundo, mudando o determinismo de um futuro
lamentável através do esquecimento proposital dos acontecimentos passados. Diante
dos problemas que a vida encerra, Hakuna Matata: uma vida de prazeres, na qual a
felicidade se encontra na boemia e no desprendimento.  

Um momento bastante representativo dessa filosofia de vida é o que
mostra o significado das estrelas para Timão, Pumba e Simba. Enquanto Timão e
Pumba buscam explicá-las de uma maneira racional e empírica, para Simba,
conforme os ensinamentos de seu pai, elas seriam seus antepassados monarcas,
eternamente cuidando dele e dos súditos, numa visão “leocentrista” e excludente
das demais espécies. Seu protagonismo e retorno ao habitat natal só ocorrem
após o reencontro com sua predestinada esposa — mantendo a tradição de
casamentos planejados do reino — que o acorda para suas responsabilidades e lhe
relata o estado calamitoso de seus domínios.

O final feliz é consolidado com o retorno ao status quo ante, em uma
lição que remete à mitologia do rei Kworth e da invasão da hiena ao reino dos
céus; afinal, Scar é um Thanatos, inimigo da convivência e filho da noite,
devendo ser amarrado com laços de diamantes para neutralizar o perigo que
representa.

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12 filmes extraordinários para assistir na Netflix

Mar Vermelho

Quando se fala em Mar Vermelho, normalmente surgem duas questões importantes, são elas: por que ele é chamado assim e qual a relação dele com as passagens bíblicas?

Esse mar tem muitas histórias e curiosidades, por isso, confira este artigo preparado pelo Estudo Prático! 

Aqui você descobre o que é o Mar Vermelho, onde ele está localizado o porquê desse nome e qual sua relação com a Bíblia. Além disso, vai poder entender a ligação dele com o Mar Morto. Confira!

O que é o Mar Vermelho?

O Mar Vermelho é na verdade um “golfo”, que é uma entrada do oceano na massa continental. Ou seja, existe uma abertura na parte continental (nas terras) e nesta as águas oceânicas entram, formando um braço oceânico.

Praia no Egito

Praia no Egito banhada pelo Mar Vermelho (Foto: depositphotos)

Geralmente, essa porção das águas recebe outro nome para diferenciá-lo do oceano. Além disso, os golfos são locais bons para navegação e turismo, pois são menos suscetíveis as correntes marítimas.

O Mar Vermelho é um dos golfos existentes no globo. Ele é um braço do Oceano Índico que se encontra entre os continentes africano e asiático.

A comunicação desse mar com o Oceano ocorre pelo estreito de Babelmândebe e o Golfo de Áden, isso ao Sul. Já ao Norte, o mas se encontra com a Península do Sinai, também o Golfo de Ácaba e o Canal de Suez, sendo que este último o permite se comunicar com o Mar Mediterrâneo.

Ele possui uma temperatura média de 22ºC, variando em conformidade com a época do ano. Seu cumprimento é de 1.900 quilômetros, tendo como largura em seu ponto máximo uns 300 quilômetros.

A profundidade máxima registrada no Mar Vermelho é de 3.040 metros, tendo como média de profundidade ao entorno dos 500 metros.

Este mar normalmente é conhecido pelas histórias que tomam ele como referência, bem como pela curiosidade sobre sua cor. Mas, é importante destacar que esse mar possui uma grande diversidade de vida submarina, o que o torna um rico ambiente vivo.

Onde fica?

O Mar Vermelho está localizado entre a Península Arábica e o norte da costa oriental do continente africano.

Suas águas banham as terras da Arábia Saudita, Egito, Iêmen, Israel, Jordânia, Sudão, Eritreia e de Djibuti.

No contexto do Êxodo bíblico, o Mar Vermelho era a fronteira do antigo Egito, por isso normalmente associa-se o Egito com este importante mar. Era a via pela qual se podia fugir do país naquele contexto.

São algumas das cidades que ficam na costa desse golfo e que recebem muitos turistas: Assab, Porto Sudão, Hurghada, Suez, Ácaba, Jedá, Al Hudaydah, Sharm el Sheikh e ainda Eilat.

Mapa do Mar Vermelho

Este é um mapa que mostra a localização e o formato do Mar Vermelho (Red Sea).

Mapa do Mar Vermelho

É possível perceber os países que são banhados pelo mar e as ligações com outros cursos d’água (Foto: depositphotos)

Porque ele é chamado assim?

Normalmente, imagina-se que o Mar Vermelho seja assim chamado devido à sua coloração, por processos que algas fazem em seu interior e assim por diante, semelhante ao que ocorre no fenômeno chamado de “Maré Vermelha”.

Outra hipótese é o desgaste das rochas da região. Por conta dos fortes ventos, leve partículas de minério de ferro vão para dentro das águas, tingindo o mar com coloração avermelhada.

Há ainda uma explicação histórica para o nome deste mar, que pode ser uma homenagem ao rei persa Éritras (eritro significa vermelho em grego). Com isso, o curso d’água também levaria o nome de Mar Eritreu, surgindo assim uma associação com a cor vermelha.

Apesar disso, não há literatura específica que explique com precisão como surgiu o nome deste mar, de forma que são apenas especulações.

No entanto, não apenas o nome deste mar causa questionamentos, pois existem muitas histórias curiosas de fatos que teriam acontecido há muito tempo, e cujo Mar Vermelho teria sido o palco.

Relação com a Bíblia

Muitas pessoas conhecem esse mar por conta das histórias relatadas na Bíblia Cristã. A história mais conhecida trata da travessia do Mar Vermelho, quando o povo hebreu teria sido conduzido por Moisés para fora do Egito, após centenas de anos de escravidão.

Esse golfo era a fronteira do Egito, e para sair deste deveria ser cruzado. Os israelitas foram perseguidos pelo exército do faraó no deserto, ficando cercados de um lado pelos soldados, de outro pelo mar.

Então, Moisés, o líder daquele povo e enviado por Deus, teria orado e ao erguer o seu cajado o mar teria se dividido em duas porções. Com isso, o povo conseguiu atravessar e se libertar da escravidão. Quando haviam atravessado, o mar fechou-se novamente, afogando os soldados do Egito.

Existem várias hipóteses que buscam explicar cientificamente a abertura das águas do mar, como a força dos ventos da região.

Moisés e o Mar Vermelho

Imagem representativa de Moisés abrindo o Mar vermelho para salvar seu povo (Foto: depositphotos)

Ligação com o Mar Morto

Há outro importante mar na região, que é o Mar Morto. Este mar está localizado na fronteira entre a Jordânia e Israel, na região do Oriente Médio. É um dos cursos d’água que constituem o chamado Vale do Jordão, que é uma depressão localizada em Israel, na Jordânia, na Cisjordânia até os Montes Golan.

Há um projeto para ligação do Mar Morto com o Mar Vermelho, o que poderia modificar a composição deste primeiro e também levar água dessalinizada para Israel, Jordânia e Palestina.

Portanto, trata-se de um projeto bastante audacioso, e que tem dividido as opiniões. Para efetivá-lo serão necessários aproximadamente 215 quilômetros de aqueduto moderno para água salgada. É uma ideia que já vem sendo discutida pelo menos há 15 anos, no entanto, não havia tecnologia suficiente na época para colocá-la em prática.

Uma preocupação que surge é sobre o Mar Vermelho voltar ao seu nível ideal com o projeto, o que irá impactar o turismo na região, uma vez que são justamente as características atuais que atraem muitas pessoas para visitar o local.

Fotos reais do Mar Vermelho

Barco no Mar Vermelho

Golfo de Aqaba e recifes em Israel (Foto: depositphotos)

Dois mergulhadores no mar

As águas límpidas do Mar Vermelho propiciam a prática do mergulho (Foto: depositphotos)

Mar vermelho visto de satélite

Mar Vermelho visto através de satélites (Foto: Reprodução Wikimedia)

Mergulhador e peixes

Mergulho e vida aquática no Mar Vermelho (Foto: depositphotos)

Referências
POLON, Luana. Estudo Prático. Egito. Disponível em: https://ift.tt/2MfZQnX. Acesso em 14 mai. 2019.

POLON, Luana. Estudo Prático. Mar Morto – Fotos, história e mapa. Disponível em: https://ift.tt/2ybYpP8. Acesso em 14 mai. 2019.

VESENTINI, José William. Geografia em transição. São Paulo: Ática, 2011.

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quarta-feira, 24 de julho de 2019

10 séries da Netflix que de tão ruins são boas

Sincretismo religioso

É comum ouvirmos dizer que o Brasil é um país caracterizado pelo sincretismo religioso, e que este sincretismo teria se originado pela confluência de povos que constituíram o Brasil, como os europeus, africanos, indígenas e demais grupos que se somaram após a colonização.

Há uma diversidade muito grande de religiões em todo o mundo, e no Brasil não é diferente. Mesmo o Cristianismo, religião predominante no Brasil, possui vários tipos de correntes e movimentos teológicos.

Essa variedade de religiões influencia a cultura dos brasileiros, suas crenças, manifestações, festividades e modos de compreender a vida.

É importante conhecer mais sobre o que é o sincretismo religioso, e como ele está presente em nossas vidas e na cultura do Brasil.

Neste artigo, você conhecerá mais sobre as religiões do mundo, as religiões brasileiras e como se originou este sincretismo no Brasil.

Além disso, vai entender o que significa a palavra “sincrético” e, também, que há pessoas que não possuem religião alguma. Confira!

O que é sincretismo religioso?

Ao longo do tempo, as religiões vão sofrendo algumas mudanças em suas estruturas, especialmente influenciadas pelas transformações da própria sociedade.

Estas religiões podem incorporar manifestações e crenças de outras religiões, porém, sem deixar suas características básicas originais.

Essa confluência entre várias religiões, onde os traços destas de mesclam, embora se mantenham as condições que embasam cada uma delas, é chamada de sincretismo religioso.

Várias imagens religiosas

Sincretismo religioso é a fusão de duas ou mais religiões (Foto: depositphotos)

De modo bastante claro, pode-se entender o sincretismo religioso como a reunião de várias doutrinas religiosas diferentes. Porém, mantendo-se os principais traços de cada uma destas religiões.

Essa mistura faz com que se torne difícil definir claramente quais são as crenças e manifestações de cada uma das religiões, uma vez que estes elementos se inter-relacionam constantemente.

Algumas religiões se mantêm mais fechadas diante da influência de outras religiões e da própria sociedade. Estas religiões são chamadas de ortodoxas.

A Ortodoxia é um sistema teológico considerado como o único verdadeiro, é uma espécie de dogmatismo religioso, quando os preceitos desta religião são considerados como incontestáveis.

Existem correntes ortodoxas no Judaísmo, no Cristianismo, dentre outras.

Quanto mais aberta está uma religião diante das influências de outras religiões e da própria sociedade, considera-se que mais secularizada ela é.

A Secularidade possui relação com uma adequação às condições do século vigente, ou seja, uma inserção nas transformações que o momento atual apresenta para as pessoas.

Considera-se que esta condição de secularidade seja oposta aos tradicionalismos religiosos, uma vez que enquadra a religião às mudanças sociais, aos novos contextos vividos.

Sincretismo religioso no Brasil

O sincretismo religioso é uma das marcas da cultura brasileira.

No contexto do Brasil Colonial, entraram em contato vários tipos de manifestações religiosas, como aquelas praticadas por cada uma das tribos indígenas que já habitavam as terras brasileiras, as religiões africanas e a religião dos europeus (cristianismo).

No contato entre estes povos e suas manifestações religiosas, houve uma confluência entre os costumes, hábitos e crenças, e isso se estendeu para a forma como a religião era praticada também.

Elementos de diversas religiões

No Brasil, houve a mistura entre as religiões dos indígenas, europeus e africanos (Foto: depositphotos)

Apesar desta mistura, que ocorreu em menor ou maior intensidade em alguns aspectos, os preceitos originais de cada uma das religiões não foram modificados.

Após isso, somaram-se várias outras religiões, as quais eram trazidas pelos povos que chegavam ao Brasil, tornando ainda mais sincrética a religiosidade brasileira.

Hoje, o Cristianismo é reconhecido como religião predominante no Brasil, embora ele próprio seja caracterizado por várias correntes teológicas (catolicismo, protestantismo, pentecostalismo, adventismo, etc).

No Brasil, em primeiro lugar apare o Catolicismo, em segundo os Evangélicos, posteriormente os Espíritas, já em menor quantidade.

As demais religiões, que são muitas e bem diversificadas, aparecem na categoria “Outras”. Ou seja, não são contabilizadas individualmente e, por vezes, pouco conhecidas.

Principais religiões do Brasil

O Censo de 2010 do IBGE catalogou mais de 40 grupos religiosos no país, mostrando que o país é marcado pelo sincretismo religioso.

No Brasil, os católicos representam 64,6% da população, enquanto os evangélicos vêm em segundo lugar com 22,2% (dados de 2010).

Os Espíritas representam 2% da população, enquanto os adeptos da Umbanda e do Candomblé representam 0,3%.

Há ainda no Brasil os seguidores do Judaísmo, do Islamismo, do Hinduísmo e das tradições indígenas.

As religiões que aparecem em menor quantidade de adeptos são contabilizadas de forma geral pelo IBGE, por isso tem-se popularmente pouco conhecimento sobre quais são elas.

Confira a seguir um pouco mais sobre cada uma dessas religiões mencionadas!

Catolicismo

Escultura de Maria e Jesus

O Catolicismo é a maior manifestação religiosa do país (Foto: depositphotos)

É a corrente teológica predominante no Brasil. Foi trazida pelos europeus no contexto da colonização.

Essa vertente do Cristianismo é uma das mais antigas e consolidadas do mundo todo. O grande líder Igreja Católica Apostólica Romana é o Papa ou Santo Padre, o qual reside no Vaticano (Roma), que é a sede mundial da Igreja Católica.

Evangélicos

Pastor orando um rapaz

Os Evangélicos representam 22,2% da população brasileira (Foto: depositphotos)

O Cristianismo Evangélico é um movimento cristão que surgiu no século XVII, depois da Reforma Protestante de Martinho Lutero.

Os Evangélicos são comumente divididos em fundamentalistas, conservadores, moderados e liberais. A principal corrente de Evangélicos do mundo é o protestantismo.

Espiritismo

Sessão espirítica

Terceira corrente religiosa mais presente no Brasil (Foto: depositphotos)

Também conhecido como Doutrina Espírita ou Kardecismo, é uma doutrina religiosa e filosófica codificada por Hippolyte Léon Denizard Rivail que usava o pseudônimo de Allan Kardec.

Umbanda e Candomblé

Imagens de preto velho

A umbanda mistura elementos do Catolicismo, Espiritismo e de religiões de matriz africana (Foto: depositphotos)

A Umbanda é uma religião brasileira que tem como base uma mistura de elementos de outras religiões originais, como o próprio Catolicismo, o Espiritismo e as religiões de matriz africana.

Já o Candomblé é uma religião afro-brasileira, a qual foi trazida para o país pelos africanos no contexto da escravidão.

Existem várias entidades e orixás nas religiões afro-brasileiras, sendo alguns dos principais: Exú, Ogum, Oxum, Xangô, Iansã, Oxossi, Nanan, Iemanjá, Oxum, Oxumarê, Ossain e Oxalá.

Islamismo, Judaísmo e Hinduísmo

Alcorão

O Alcorão é o livro sagrado do Islamismo (Foto: depositphotos)

São algumas das principais religiões do mundo, mas possuem número menor de adeptos no Brasil do que o Cristianismo.

O Islamismo foi originalmente trazido pelos africanos no contexto da colonização do Brasil. A primeira mesquita islâmica brasileira foi fundada em 1929 em São Paulo.

O Brasil possui a segunda maior comunidade judaica da América Latina, atrás apenas da Argentina. Estima-se que haja no Brasil mais de 120 mil judeus.

O Hinduísmo é a religião predominante na Índia, mas existem também adeptos dela no Brasil, embora em menor quantidade. É uma religião politeísta, ou seja, que tem várias divindades.

Tradições Indígenas

Tribo indígena dançando

As crenças indígenas possuem relação direta com os elementos da natureza (Foto: depositphotos)

São as religiões mais antigas do território brasileiro, praticadas pelos indígenas antes mesmo da chegada dos europeus.

São muitas variantes, as quais dependem de cada tribo, mas possuem relação com os elementos da natureza.

No entanto, muitos aspectos destas religiões acabaram sendo modificados a partir da inserção das práticas do catolicismo no território, especialmente por parte dos padres jesuítas através da educação e catequização.

Grande Sertão: Veredas

Um dos textos mais conhecidos sobre o sincretismo religioso no Brasil está no livro “Grande Sertão: Veredas” de Guimarães Rosa onde lê-se:

“O que mais penso, testo e explico: todo mundo é louco. O senhor, eu, nós, as pessoas todas. Por isso, é que carece principalmente de religião: para se desendoidecer: desdoidar. Reza é que salva da loucura. No geral, isso é que é salvação da alma… Muita religião seu moço. Eu cá, não perco ocasião de religião. Aproveito todas. Bebo água de todo rio… Uma só para mim é pouca, talvez não me chegue. Rezo cristão, católico, embrenho a certo; e aceito as preces do compadre meu Quelemém, doutrina dele de Cardeque. Mas quando posso, vou no Mindubin, onde um Matias é crente, metodista: a gente se acusa de pecador, lê alto a Bíblia e ora, cantando hinos belos deles. Tudo me quieta, me suspende. Qualquer sombrinha me refresca. Mas, é só muito provisório”.

O trecho narrado pelo personagem Riobaldo (Tatarana ou Urutu-Branco), um dos protagonistas da história de Guimarães Rosa, retrata a diversidade de religiões existentes no Brasil, e da relação possível entre estas.

O jagunço da história se beneficia de todas, visto que há uma confluência entre estas matrizes religiosas no país. Talvez essa seja a realidade de muitos brasileiros, a de encarar as religiões como possibilidades, mesmo sem entender ao certo quais são os limites de cada uma delas.

Exemplos de sincretismo religioso

Dificilmente as pessoas conseguem definir como era originalmente a religião que elas seguem hoje, isso porque a religião também sofre com as mudanças sociais ao longo do tempo.

Práticas que eram comuns em milênios passados, hoje não se enquadram mais nos novos moldes da sociedade.

O sincretismo ocorre quando um sistema de crenças incorpora manifestações de outro sistema de crenças, mas sem perder suas condições básicas originais.

O sincretismo é percebido através dos rituais, superstições, processos e ideologias.

Um dos exemplos mais clássicos de sincretismo religioso no Brasil ocorreu durante a colonização do país, quando a religião Cristã (Católica) foi incorporada no conjunto de crenças indígenas.

Isso ocorreu de várias formas, moldando o comportamento dos indígenas segundo os preceitos da religião dos europeus. Ainda assim, os povos nativos não deixaram totalmente suas religiões originais.

Grupo de indígenas

As tribos indígenas no Brasil foram alvos da doutrinação do Catolicismo (Foto: depositphotos)

Os padres jesuítas da Companhia de Jesus realizaram um trabalho de educação e catequização dos indígenas no território brasileiro no contexto da colonização.

Com isso, os povos nativos recebiam um ensino de base católica por parte da ordem religiosa.

Neste processo, vários costumes dos indígenas foram abolidos e modificados, tudo visando enquadrá-los na lógica da religião dos colonizadores.

Esse processo foi marcado por um profundo sincretismo religioso, pois incorporava-se posteriormente também a religião de origem africana (várias matrizes).

Esses contatos e relações formaram o caráter sincrético da religiosidade brasileira.

O que quer dizer a palavra sincrética?

O termo sincrético está relacionado com a mistura de cultos e manifestações religiosas diferençadas, processo este que fornece um novo sentido aos elementos de cada uma das religiões envolvidas.

Há uma fusão de ideologias, filosofias, sistemas sociais, crenças, elementos culturais e práticas. Apesar disso, entende-se que a confluência não elimina as características originais.

Portanto, mesmo que várias religiões entrem em contato e misturem seus elementos, ainda assim elas preservam suas características originais mais básicas.

Implicações desse processo

O sincretismo religioso é uma condição natural do processo de contato entre as religiões. Algumas religiões são mais flexíveis e abertas ao diálogo e relação com outras manifestações religiosas, outras são mais conservadoras e fechadas às influências externas.

Um dos riscos que se considera em relação ao sincretismo é a perda da identidade original de uma religião, já que a confluência de crenças e manifestações acarreta no desconhecimento dos elementos básicos que constituíam aquela religião.

Por outro lado, o sincretismo permite que as pessoas vivenciem experiências diversificadas e manifestem sua religiosidade da forma que consideram mais apropriada ou profunda.

Dentro de uma religião conservadora, mais fechada, as experiências ficam limitadas ao já conhecido.

Quando há o contato com outras formas de religião, as possibilidades se ampliam, e tem-se condições de optar por aquilo que mais promove o sentido sagrado.

Considerar o sincretismo como bom ou ruim depende da forma como cada pessoa percebe a religião.

O que é sincretismo religioso na Bahia?

Talvez o estado brasileiro onde o sincretismo religioso seja mais intensamente sentido é a Bahia.

Isso porque ocorreu nesta, historicamente, encontro e confluência de duas correntes religiosas distintas, mas que mesclaram elementos durante o contato.

De um lado o Cristianismo, que era a religião predominante dos portugueses. De outro, o Candomblé, religião predominante entre os negros enviados ao Brasil no contexto da escravidão.

Uma das diferenças mais presentes entre as duas religiões é que o Cristianismo é monoteísta, ou seja, há apenas um Deus. Já o Candomblé é panteísta (acredita-se que Deus esteja em todas as coisas).

Parede de fitas

A Bahia é o ponto de encontro de diversas religiões do Brasil (Foto: depositphotos)

O Catolicismo da época não aceitava essa visão do Candomblé, então as ritualísticas eram reprimidas.

No entanto, os santos eram bem aceitos pelos Católicos, por isso, os africanos disfarçavam seus deuses em forma de santos, para que não sofressem punições.

Hoje, as duas matrizes religiosas são muito presentes na Bahia, na figura das igrejas e dos terreiros.

Os sem religião, ateus e agnósticos

Existem muitas religiões e o sincretismo religioso é uma realidade no Brasil. No entanto, é cada vez mais crescente o número de pessoas que se definem como “sem religião”.

São normalmente pessoas que não se identificam com nenhuma crença oficial, mas que podem ter formas de se relacionar com divindades, ou ainda, que praticam as chamadas “religiões individuais”.

Já os ateus são aqueles que não acreditam na existência de Deus: A (não) + Teu (Deus). Ou seja, são pessoas que podem ter outros tipos de crenças, mas que não acreditam em divindades.

Já os agnósticos são aqueles que não acreditam, mas também não negam a existência de divindades, pois por serem bastante racionais, não aceitam aquilo que não podem provar.

Conclusão

Existem muitas formas de manifestação da religiosidade. Há pessoas que não acreditam em divindades, mas há também aqueles que creem na existência de muitos deuses. A questão religiosa é bastante individual para cada pessoa.

O Brasil é caracterizado pelo sincretismo religioso, especialmente pela confluência entre as religiões Cristã (Catolicismo), africanas e as tradições indígenas. Somando-se a isso também as demais religiões que vieram posteriormente com outros povos.

O sincretismo religioso é, basicamente, uma fusão entre elementos de duas ou mais religiões. Porém, neste processo, há a manutenção de alguns elementos básicos de cada uma das religiões, preservando sua identificação.

É um processo que ocorreu naturalmente ao longo do tempo e que também foi influenciado pelas mudanças na sociedade. Essa mistura de crenças faz do Brasil um país rico em diversidade cultural.

Referências

BRASIL. Governo Federal. “Diversidade religiosa é marca da população brasileira“. 2018. Disponível em: https://ift.tt/2GEQ0Zp . Acesso em 18 jul. 2019.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE. “Censo 2010“. Disponível em: https://ift.tt/2N7NNGm. Acesso em 18 jul. 2019.

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Raquel de Queiroz

A jovem cearense Raquel de Queiroz que, aos 20 anos, chamou a atenção da crítica…

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terça-feira, 23 de julho de 2019

Feio, sujo e malvado

Feio, sujo e malvado

Toquem fogo nos
cabarés. O que dizem por aí a respeito de Miriam Porquinhos-da-Índia é pura
balela. Esta senhora jamais foi torturada. Se muito, foi convencida pelos
alicates das Farsas Armadas de que amar o seu país é muito mais importante do
que amar a si mesma. Essa coisa de penicilina, de ditadura, de Terra redonda, de
homem pisando na lua, isso nunca aconteceu. Sim, nós tergiversamos. República dos
Imolados acima de tudo; Trovão acima de todos.

A mim, pouco importa
se ela teria abortado por conta do coice de um sargento ou se vai chover mais
tarde. Ateus nunca deveriam procriar. Quem está numa guerra é para isso mesmo:
matar. A não ser nos casos de suicídio — ato extremado que exige máxima bravura
e merece o todo nosso reconhecimento — não existe fair play ao se apertar o
gatilho. Está escrito nas almanaques sagradas, “Só se entra no céu, morto”. Estamos
apenas seguindo os princípios religiosos básicos ao mandar os nossos inimigos
para o quinto dos infernos.

Meu filho? Meu
filho não. O meu primogênito é um bom garoto e será o nosso adido militar em
Pasárgada. Lá somos amigos do rei. Poesia? Ora, literatura é bitolação. Dança é
para mulheres. Teatro é coisa de veado. Artes plásticas só servem para poluir
os rios e os mares do planeta. Cinema? Cinema não enche a barriga de ninguém. A
Lei Lumière já era. Acabou a mamata. Só vai mamar nas tetas do erário quem a
gente permitir. É uma questão de prioridade. Até porque não existe fome no
país. Os miseráveis — eles nem são tantos assim; dá para lhes cortar os dedos —
estão só fazendo dieta. Fome pra valer só existe em Antares. Aliás, deveria acontecer
alguma espécie de incidente em Antares, para dizimar os famintos.

Não respondo
perguntas difíceis a essa hora do dia. Vocês só sabem criticar o desgoverno. Um
dia ainda acabam calados. Não pouparemos esforços para colocar os cadáveres nos
trilhos, combater a liberdade de expressão e os baixos índices de patriotismo
no sangue. Eu vi a cara da morte e ela chorava de medo. Eu renasci das tripas
com a missão de cagar com tudo e moralizar a República dos Imolados.
Começaremos desmoralizando todos aqueles que pensam em contrário. Contra facas
não há argumentos. Eu que o diga. Trespassaram-me com uma espada de São Jorge.
Detesto plantas, já deu pra notar. Por onde vocês andavam enquanto eu imitava
zarabatanas com os braços estendidos para o alto, durante a minha internação
compulsória num leito do manicômio oficial?

Não importa qual
seja o convênio, hospício é coisa de doido, podem ter certeza. A loucura mata
mais do que o trânsito. Por isso mesmo, estamos até sendo lenientes demais ao
flexibilizar o coito-sem-fins-reprodutivos dentro dos Vemaguet, sem o uso
obrigatório dos cintos-de-castidade, desde que o ato sexual aconteça entre um
homem e uma mulher, preferencialmente, na clássica posição do papai-e-amante de
que tanto falam as novelas das 7. Comam pelo rabo as deputadas federais que não
merecerem ser estupradas. Se elas vão ou não vão gozar no final, não é problema
do governo. O que importa mesmo é acender o bom e velho Jeronimo’s. A Bolsa de
valores agradece. Cigarro provoca câncer? Quem pode garantir? Isso não passa de
intriga da oposição. Da mesma forma que o desmatamento da Cava-Funda Legal e a
liberação de pesticidas dentro das igrejas. Como diria Mark Chapman, um dos
maiores visionários da humanidade, imaginem o mundo sem a Taurus. Vocês podem
dizer que eu sou um mentecapto, mas, não sou o único.

O fato é que estamos
vivendo uma nova era na República dos Imolados. Pode até ser a última. Que se dane.
A nação é nossa. Fazemos dela o que bem entendermos. Com a graça de Trovão. O
que conta, no final, é que a nossa verdade prevalecerá. Se ela vai nos redimir
é outra história. Afinal de contas, eu nunca quis ser presidente mesmo. Eu
nasci para ser boçal.    

Feio, sujo e malvado publicado primeiro em https://www.revistabula.com



Como funcionam os neurônios de um apaixonado

Como funcionam os neurônios de um apaixonado

Gosto de beijar o canto do seu nariz, na junção com as
bochechas. Você ri. Sabe que esse é nosso código de nada. É só um jeito que
inventamos de passar o tempo diferentemente dos outros casais. Você franze o nariz,
a gente brinda com um vinho quase bom, enquanto zomba do novo estagiário do seu
trabalho e de como ele acha que a vida é séria. Coitado.

Compramos um peixe azul chamado Cleópatra (alguma
coisa sobre personagens fortes, e belas, e profundas, e confusas, e
importantes). Temos uma coberta quente e pequena, sob o qual precisamos nos
apertar para caber. Você não é de conversar, mas é ouvinte e tanto. Cai um tufo
de cabelo enquanto ouve minhas tagarelices. Um tufo de cabelo ouvinte e
brilhoso que eu tiro da frente dos seus olhos argutos. De vez enquanto, você
interfere na história fazendo pontuações sagazes. Eu rio. Você ri. A gente fica
em silêncio uns minutos ouvindo o farfalhar dos nossos órgãos roçando os
tecidos internos e do cobertor minúsculo roçando nossos pelos.

Conheço as linhas de sua nuca e da parte interna do
pulso, as falhas da sua sobrancelha e as fraquezas do seu apetite. A gente
trabalha junto, você arruma a mesa do jantar, eu ajeito a sala, enquanto
Cleópatra testemunha nossos diálogos ora escassos ora desenfreados e não vê
nexo em nada. Às vezes ela presencia um silêncio constrangedor, então a gente joga
uma comida e ela fica feliz.

Sorrio quando você espirra, você me belisca por baixo
da mesa quando tagarelo além da conta, então faço tudo de novo só para você ter
que me tocar mais uma vez ali, naquela recatada cena obscena feita em público.
Respiro as minúsculas partículas do seu perfume, as quais rescendem e dançam
delicadamente até pousarem na pouca lucidez que sobrou no meu cérebro já nu.

Você entende que minha vida adulta às vezes é invadida
por um lapso infantil. E a maturidade com a qual conduz minas recaídas não
combina com seus imensos cílios de criança. Temos uma música, como todo casal
ridículo. Já trocamos cartas, como todo casal ridículo. Fizemos uma lista de
países invisitáveis e gastamos horas inventando palavras as quais ninguém teve
a decência de criar ainda. Mas o que ninguém sabe é que conseguimos — nós dois —
viver no apertado vão de loucura entranhado em minha sanidade.  

Gosto de beijar o canto do seu nariz, na junção com as
bochechas. Você ri. Sabe que esse é nosso código de nada. É só um jeito que
inventamos de passar o tempo diferentemente dos outros casais (afinal, eles
existem no tempo e no espaço, enquanto a gente existe em mim, nos meus poros e
veias. Um dia eu te conto).

“Supor o que dirá a tua boca velada é ouvi-lo já.” (Fernando
Pessoa)

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