Durante toda a história da humanidade, a sexualidade sempre foi um tema cercado de curiosidade. Mas, foi durante a década de 1950 que os estudos científicos acerca do sexo se tornaram populares. Pesquisadores como Bill Masters e Alfred Kinsey se aprofundaram na área, mostrando como a ciência pode ser fundamental para as relações sexuais. A Revista Bula fez uma pesquisa entre publicações de revistas científicas e institutos de pesquisa e reuniu em uma lista dez estudos sobre sexo atuais com resultados surpreendentes. Desde os cheiros que estimulam a ereção até a influência do período fértil na vida das strippers, essas pesquisas mostram que ainda há muito a ser descoberto sobre o sexo.
Balsa do sexo
Para o antropólogo
Santiago Genovés, não há melhor laboratório para estudar o comportamento humano
do que o alto mar. Por isso, em 1973, ele escolheu dez pessoas para embarcarem
em uma viagem de balsa de 101 dias, com o objetivo de estudar a violência. Mas,
para a surpresa dele, as pessoas não se desentenderam. Por outro lado, vários
membros da tripulação tiveram relações sexuais e o experimento ficou conhecido
como “Balsa do Sexo”.
Mulheres gordinhas fazem
mais sexo
Em 2008, pesquisadores
descobriram que o peso das mulheres não afeta seu comportamento sexual. O
estudo, realizado por cientistas das Escolas de Medicina das Universidades do
Havaí e do Oregon, comprovou que mulheres com excesso de peso tiveram mais
relações sexuais com homens do que as mulheres com índice de massa corporal
normal. Para chegar a esse resultado, foram avaliadas mais de 7 mil
mulheres.
Mulheres querem sexo às
23h21; homens às 7h45
Uma pesquisa promovida
pela marca de brinquedos eróticos Lovehoney revelou que as mulheres sentem
maior desejo sexual no fim da noite, exatamente às 23h21. O problema é que, de
acordo com o estudo, os homens estão mais propensos ao sexo durante a manhã,
principalmente às 7h45. Então, o melhor horário para os casais é entre 11h e
14h. Para chegar aos resultados, a marca entrevistou 2,3 mil pessoas.
A influência do cheiro de
abóbora na ereção
A sabedoria popular diz
que vários aromas são afrodisíacos, mas, em 2014, um departamento de pesquisa
da Fundação de Chicago provou que certos cheiros influenciam diretamente na
excitação dos homens. Com 31 voluntários, os pesquisadores aplicaram essências
diferentes e compararam seus efeitos medindo o fluxo sanguíneo peniano.
Estranhamente, a fragrância mais eficiente foi uma combinação de abóbora e lavanda.
Ondas sonoras podem ser o
novo Viagra
Nos últimos anos, a
Sociedade Europeia de Medicina Sexual conduziu estudos que comprovam que uma
terapia de estimulação por ondas sonoras pode ser tão eficiente quanto a famosa
pílula azul. Uma das pesquisas contou com 112 homens que não conseguiam ter
relações sexuais com penetração sem medicação. Ao final do estudo, 57% deles já
conseguiam manter uma ereção sem a ajuda do Viagra.
Strippers lucram mais no
período fértil
Vários estudos mostram
que estar no período fértil torna a mulher mais atraente para os homens. E,
para as strippers, essa fase do ciclo pode ser bem lucrativa. Em 2007,
pesquisadores da Universidade do Novo México, nos Estados Unidos, registraram
os horários de trabalho e os ciclos menstruais de 18 strippers. O estudo
concluiu que elas ganham 50% mais gorjetas quando estão ovulando.
Mulheres que jogam vídeo
game têm mais relações sexuais
De acordo com uma
pesquisa encomendada pela Gamehouse e realizada pela Harris Interactive,
mulheres que gostam de jogos online têm uma vida sexual mais intensa, em
comparação àquelas que não curtem vídeo games. O estudo mapeou o perfil de
mulheres jogadoras e concluiu que 57% delas mantêm relações sexuais com
frequência, sendo que 38% afirmaram fazer sexo pelo menos uma vez na semana.
Tiranossauros adoravam
preliminares
De acordo com uma
pesquisa publicada no periódico “Scientific Reports”, os tiranossauros gostavam
de sentir prazer antes do acasalamento. A ponta do nariz desses dinossauros era
extremamente sensível, com milhares de nervos. Por isso, esfregar os narizes
era prazeroso e se tornou uma parte importante no ritual de acasalamento. A
descoberta foi feita depois que pesquisadores analisaram crânios e esqueletos
de tiranossauros.
Alergia após o sexo
Um grupo de médicos do
hospital Sr. Helier, na Inglaterra, analisou o caso de uma mulher que desenvolveu
uma alergia severa após ter uma relação sexual com o namorado. No estudo, elas
descobriram que o homem comeu castanha-do-pará horas antes do sexo. Mesmo que
ele tenha tomado banho e escovado os dentes, fragmentos da castanha foram
passados à mulher pelo sêmen. Pouco tempo após a pesquisa, o casal se
separou.
Usar meias aumenta o
prazer das mulheres
Um estudo realizado por
pesquisadores da Universidade de Groningen, na Holanda, analisou a atividade
sexual de 13 casais e revelou que mulheres que usam meias durante o sexo
conseguem atingir o orgasmo mais facilmente. Isso porque as meias aquecem os
pés, aumentando o calor corporal e relaxando a amígdala e o córtex pré-frontal,
duas partes do corpo ligadas à sensação de ansiedade.
10 estudos estranhos sobre sexo publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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