Sou o Vinícius Rodrigues, músico, blogueiro e que ama literatura. Sim, amo ler livros que sejam capazes de mudar a história da vida das pessoas.
Também gosto de ler notícias sobre arte, pintura, livros, lançamentos de músicas e assuntos políticos. Sou amante dos livros de história do Brasil.
Com milhares de opções, a Netflix possui filmes que agradam a todos os usuários, inclusive os que procuram produções com cenas picantes. A Revista Bula vasculhou o catálogo do serviço de streaming e reuniu em uma lista vinte filmes, entre títulos antigos e atuais, proibidos para menores de 18 anos.
Para aqueles que gostam de relaxar durante o tempo livre, nada melhor que assistir um bom filme. E, para isso, a Netflix é uma das melhores opções atualmente, com um catálogo extenso, com filmes que agradam a todos os gostos. Inclusive, vasculhando a plataforma de streaming, é possível encontrar boas opções para os espectadores que procuram filmes mais ousados, com cenas proibidas para menores de 18 anos. A Revista Bula analisou o catálogo da Netflix e reuniu em uma lista 20 opções de filmes picantes. Entre eles, destacam-se “Climax” (2019), de Gaspar Noé; e “Desejarás o Noivo da Sua Irmã” (2017), dirigido por Diego Kaplan.
Nos anos 1990, um grupo de dançarinos franceses se reúne em um isolado internato para ensaiar os passos de uma importante apresentação. À noite, durante uma festa organizada no local, os dançarinos chegam à conclusão de que alguém misturou LSD no drink que todos estão bebendo. Sob o efeito da droga, os jovens mergulham em um turbilhão de paranoia e psicose, revelando paixões e desejos escondidos.
Árvore de Sangue (2018), Julio Medem
Neste romance espanhol, o jovem casal Rebeca e Marc viaja para passar uns dias na casa da fazenda que pertenceu à família de Rebeca. Lá, eles escrevem a história de suas genealogias, criando uma grande árvore genealógica que abriga 25 anos de relacionamentos amorosos, mágoas, ciúmes e infidelidade. Então, o casal descobre um segredo de família que pode pôr em perigo sua própria história de amor.
Depois que o Pornô Acaba 3 (2018), Brittany Andrews
“Depois que o Pornô Acaba 3” mostra a vida de estrelas do pornô aposentadas que trabalharam nos filmes mais pesados e violentos da indústria, que são conhecidos como “hardcore sex”. Essa categoria envolve humilhação, desprezo e agressões de todos os tipos. Agora, após abandonarem os filmes, as ex-atrizes tentam construir uma vida normal.
Dry Martina (2018), Che Sandoval
Martina é uma cantora que fez muito sucesso na Argentina durante os anos 1990. Agora, sua carreira está em decadência e ela não sente mais nenhum prazer pela vida. Um dia, Martina é surpreendida pela visita de Fran, uma fã que acredita ser sua irmã por parte de pai. A cantora ignora Fran, mas fica atraída pelo namorado dela, César. Empolgada para viver uma aventura sexual, Martina vai atrás de César em Santiago, no Chile.
Duck Butter (2018), Miguel Arteta
Naima é uma atriz frustrada. Sergio é uma conturbada cantora espanhola. As duas se conhecem numa festa e, apesar das diferenças, se sentem atraídas uma pela outra. Insatisfeitas com as mentiras de seus relacionamentos anteriores, elas querem descobrir novas formas de intimidade e decidem passar as próximas 24 horas acordadas, conversando e fazendo sexo de hora em hora.
Quatro Histórias de Desejo (2018), Karan Johar, Zoya Akhtar e outros
O filme apresenta quatro histórias diferentes, que abordam as relações amorosas na Índia contemporânea. Kalindi, uma professora universitária casada, se envolve com um de seus alunos. Sudhaa, uma empregada doméstica, se apaixona por Ajit, o filho de seus patrões. A dona de casa Reena tem um caso extraconjugal com o melhor amigo de seu marido, e Megha é uma mulher recém-casada insatisfeita com sua vida sexual.
Amar (2017), Esteban Crespo
O filme narra a história de Laura e Carlos, dois jovens de 17 anos que vivem a loucura do primeiro amor e tudo que o acompanha: ciúmes, inseguranças, descontrole, escapadas do colégio e as descobertas do sexo. Eles se amam tão intensamente, que a relação é quase doentia, fazendo com que eles descubram o lado obscuro dos relacionamentos.
Desejarás o Noivo da Sua Irmã (2017), Diego Kaplan
Lucia e Ofelia são duas irmãs que não se falam. Lucia vai se casar e a mãe, Carmem, decide convidar Ofelia, para que as duas coloquem um fim à rivalidade. Apesar da relação conturbada, as irmãs estão dispostas a relevar os problemas do passado durante a cerimônia. No entanto, o clima tenso toma conta da festa quando Ofelia e o noivo da irmã se sentem atraídos de uma forma que não conseguem controlar.
Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava (2017), Fernanda Pessoa
O documentário faz uma releitura histórica do período da ditadura militar no Brasil por meio de imagens e sons exclusivos da pornochanchada, o gênero de cinema mais visto e produzido no país durante a década de 1970. De acordo com a cineasta Fernanda Pessoa, esses filmes retratam acontecimentos importantes daquela época, como o chamado “milagre econômico”, a violência do Estado e a expansão das favelas.
Newness (2017) Drake Doremus
Martin e Gabi formam um jovem casal, que se conheceu em um aplicativo de encontros. Eles se amam, mas, com o passar do tempo, percebem que o namoro caiu na rotina e encontram uma solução incomum para o problema. Com regras acordadas anteriormente, eles resolvem abrir o relacionamento para viverem novas experiências amorosas.
Voyeur (2017), Myles Kane e Josh Koury
Nesse documentário, o ícone do jornalismo Gay Talese relata o perfil de Gerald Foos, que foi dono de um motel no Colorado durante os anos 1960 e 70. Em 1980, ele contou ao jornalista que comprou o hotel apenas para observar secretamente os momentos íntimos de seus clientes. Por meio de aberturas no teto especialmente projetadas, Foos espiou os hóspedes por mais de 15 anos.
Brahman Naman (2016), Qaushiq Mukherjee
Os integrantes da equipe de matemática da Universidade de Bangalore se preparam para a competição nacional da Índia, na qual enfrentarão os times de várias universidades do país. Na viagem para Calcutá, enquanto atravessam vários estados, os amigos vivem novas experiências divertidas. Ao mesmo tempo, eles tentam desesperadamente perder a virgindade.
Branquinha (2016), Elizabeth Wood
O filme tem como pano de fundo a cidade de Nova York e narra a história de uma jovem estudante universitária branca, Leah. Em busca de adrenalina, a estudante se apaixona perdidamente por um rapaz que acabou de conhecer, um latino chamado Blue. As coisas se complicam após uma festa e Blue acaba sendo preso. Para conseguir dinheiro e tirá-lo da cadeia, Leah faz de tudo, inclusive vender drogas e se prostituir.
Docinho da América (2016), Andrea Arnold
A adolescente Star vive com o namorado alcoólatra e violento e cuida dos enteados, apesar das dificuldades financeiras. Cansada da vida que leva, ela entrega as crianças à mãe biológica e decide fugir com um grupo de jovens rebeldes que dirigem pelos Estados Unidos vendendo assinaturas de revistas. Junto aos novos amigos, Star descobre um novo mundo de festas e diversão sem limites.
Rocco (2016) Thierry Demaizière e Alban Teurlai
Esse documentário acompanha o último ano diante das câmeras do ator pornô italiano Rocco Sifredi. Lenda viva da indústria de entretenimento adulto, ele desistiu de ser padre na juventude para dedicar sua vida ao desejo. O filme mergulha em todos os detalhes da vida pessoal de Rocco, considerado o maior astro do gênero, com mais de 32 anos de carreira.
Lang Tong (2014), Sam Loh
Zach é um homem mulherengo e trapaceiro: após seduzir uma mulher e conseguir dinheiro, ele parte para outro romance. Sua nova vítima é a rica e sedutora Li Ling, que se apaixona por ele. Mas, as coisas mudam quando Zach se sente atraído por Li Er, a irmã mais nova de Li Ling. Os dois começam a ter um caso e Li Er pede ajuda ao amante para matar a irmã, a quem ela considera culpada pela morte dos pais.
Eu Sou a Felicidade deste Mundo (2013), Julián Hernández
Emiliano é um jovem cineasta gay que recorre à ficção para não encarar suas dificuldades na vida real. Em seu novo projeto, que propõe explorar o cenário da dança, Emiliano acaba conhecendo o bailarino Octávio, um dos participantes do documentário. Os dois iniciam um caso e Octávio se apaixona profundamente, sem perceber que Emiliano não está pronto para um romance.
Bruna Surfistinha (2011) Marcus Baldini
O longa apresenta a história da escritora e ex-garota de programa Raquel Pacheco. Quando jovem, Raquel foge de casa para se prostituir e adota o codinome Bruna Surfistinha. Nas casas de prostituição, ela descobre uma realidade completamente diferente da que imaginava. Então, a garota de programa decide criar um blog para contar o seu cotidiano com os clientes e acaba ficando famosa.
2019 foi um ano difícil, mas é necessário lembrar que os pequenos prazeres do cotidiano, como assistir um bom filme, sempre podem deixar os dias mais leves. Para quem deseja que 2020 seja melhor, a Bula reuniu em uma lista dez ótimos longas que estão disponíveis na Netflix. Os títulos selecionados trazem mensagens inspiradoras.
2019 foi um ano difícil. Tragédias naturais, mortes de grandes personalidades e as controvérsias na política criaram um sentimento de desolação nos brasileiros. Mas, é necessário lembrar que os pequenos prazeres do cotidiano, como assistir a um bom filme, podem deixar os dias mais leves. Para inspirar 2020, a Bula reuniu em uma lista dez ótimos longas inspiradores que estão disponíveis na Netflix. Entre os escolhidos, destacam-se o romance “Love For Sale 2” (2020), de Andibachtiar Yusuf; e o documentário “Ram Dass: A Caminho de Casa” (2018), dirigido por Derek Peck. Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento.
Cansado de ser pressionado pela mãe, o jovem Ican contrata Arini, uma mulher que presta serviços como amante de aluguel, para fingir ser sua namorada. A mãe de Ican se torna amiga de Arini, que tem uma personalidade cativante, e começa a apresentá-la para todos como sua nora. Ao ver como sua família tem sido feliz com a presença de Arini, Ican se apaixona por ela.
Dois Papas (2019), Fernando Meirelles
O filme constrói um encontro fictício entre o então cardeal Jorge Bergoglio, hoje Papa Francisco, e o Papa Bento XVI, em 2012. Durante uma das maiores crises recentes da Igreja, o argentino Jorge Bergoglio decide pedir sua aposentadoria por discordar da forma como o Papa tem conduzido a igreja. Com a passagem já comprada para Roma, ele é surpreendido pelo convite do próprio Papa Bento XVI para visitá-lo. No encontro, eles falam sobre suas vidas e os rumos do catolicismo.
Um Banho de Vida (2019), Gilles Lellouche
Bertrand, um pai de família desempregado, sofre de depressão. Depois de um tratamento ineficaz, ele começa a frequentar a piscina de seu bairro e se junta à equipe masculina de nado sincronizado. Durante os treinos, os atletas amadores compartilham suas frustrações e alegrias, tornando-se grandes amigos. Sob o comando da ex-atleta olímpica Delphine, eles decidem participar de um campeonato mundial.
Viver Duas Vezes (2019), Maria Ripoll
Emílio é um professor universitário viúvo e aposentado, que vive em Valência, na Espanha. Em um exame de rotina, ele descobre que está no primeiro estágio da doença de Alzheimer. Sabendo que logo perderá todas as suas memórias, Emílio se reaproxima de sua filha, Julia, e da neta, Blanca. Ele também decide viajar para Navarra, onde pretende reencontrar Margarita, sua paixão da adolescência.
Ram Dass: A Caminho de Casa (2018), Derek Peck
Enquanto aguardava o fim de seus dias, em sua casa no Havaí, o guru espiritual Ram Dass refletiu sobre o amor, a vida e a morte. Richard Alpert estudou psicologia, especializando-se em motivação humana e desenvolvimento da personalidade. Na década de 1960, viajou para a Índia, onde ganhou o nome de Ram Dass, que significa “servo de Deus”. Desde então, passou a dedicar-se ao ensino das práticas de elevação espiritual. Ele morreu em 22 de dezembro de 2019.
A Livraria (2017), Isabel Coixet
No fim da década de 50, a viúva Florence Green, recém-chegada em uma cidade do interior da Inglaterra, decide reconstruir sua vida e abrir uma livraria. Mas, sua iniciativa é vista com maus olhos pela população local, que é muito conservadora e passa a desconfiar de tudo que Florence faz. Mesmo sendo alvo da hostilidade de parte das pessoas, ela resolve lutar pela permanência do seu negócio.
O Último Vice-Rei (2017), Gurinder Chadha
Em 1947, Lord Mountbatten assume o cargo de último vice-rei da Índia, encarregado de entregar o país de volta ao seu povo, que até então estava sob o domínio dos britânicos. Ele passa a viver no andar de cima de uma casa que era de governantes do Reino Unido, enquanto 500 criados hindus, sikh e muçulmanos vivem no andar de baixo. Para completar sua missão na Índia, Mountbatten precisa evitar uma guerra entre os religiosos locais.
Farol das Orcas (2016), Gerardo Olivares
Beto é um homem solitário, que trabalha como guarda em um parque cercado pelo mar, leões marinhos e orcas. Lola é mãe de Tristán, um garoto autista que não demonstra entusiasmo com nada. Ao ver Beto na TV, Tristán reage positivamente e Lola resolve levá-lo para conhecer o guarda, esperando que o contato com as orcas ajude o garoto a despertar suas emoções.
Lion: Uma Jornada para Casa (2016), Garth Davis
Saroo, um garoto de cinco anos, se perde do irmão mais velho em uma estação de trem, em Khandwa, indo parar em Calcutá, numa outra parte da Índia. Sozinho, ele mora na rua e passa por muitas dificuldades até ser adotado por uma família australiana. Incapaz de superar o que aconteceu, aos 25 anos ele decide procurar por sua família na Índia. Para isso, ele conta com a ajuda de seus pais adotivos e de sua namorada, Lucy.
Caminho a La Paz (2015), Francisco Varone
Sebástian é um homem de 35 anos apaixonado por seu antigo Peugeot 505. Recém-casado, ele precisa de dinheiro e começa a trabalhar como motorista particular. Jalil, um idoso muçulmano, se torna um cliente assíduo de Sebástian e oferece ao motorista uma alta quantia em dinheiro para ser levado de Buenos Aires, na Argentina, a La Paz, na Bolívia. Mesmo relutante, Sebástian aceita fazer a viagem e os dois partem para La Paz.
Bônus
O Homem que Viu o Infinito (2015), Matthew Brown
O filme conta a história do autodidata indiano Srinivasa Ramanujan. Ao ser incentivado por seus professores locais, ele envia seus trabalhos para o matemático inglês G. H. Hard. Impressionado com o intelecto do indiano, Hardy o convida para ir à Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Chegando lá, Srinivasa torna-se professor do Trinity College e muda a história da matemática com seus conhecimentos.
O Céu é de Verdade (2014), Randall Wallace
Todd Burpo é pastor de uma igreja em uma pequena cidade do Nebraska. Seu filho, Colton, precisa ser operado às pressas e quase morre durante a cirurgia. Após se recuperar, o garoto diz ao pai que foi ao céu enquanto esteve desacordado. Ele afirma ter conhecido Jesus, os anjos e pessoas que já morreram, como seu bisavô. O filme é baseado no livro homônimo, escrito por Todd Burpo.
À Procura da Felicidade (2007), Gabriele Muccino
Chris Garder enfrenta graves problemas financeiros, o que faz com que sua esposa o abandone. Agora, ele precisa cuidar sozinho do filho, Christopher. Chris procura um emprego melhor, mas consegue apenas um estágio não remunerado em uma corretora de ações. Sua esperança é ser contratado ao final do programa, mas as contas vão se acumulando. Após serem despejados, Chris e Christopher passam a dormir em abrigos e estações de trem, acreditando que dias melhores virão.
Antes de Partir (2007), Rob Reiner
O bilionário Edward Cole e o mecânico Carter Chambers são dois pacientes com câncer que dividem o mesmo quarto de hospital. Sabendo que têm poucos meses de vida, eles decidem escrever uma lista com todos os sonhos que desejam realizar antes de morrer. Animados, Edward e Carter fogem do hospital e viajam pelo mundo, seguindo seus sonhos e aproveitando os últimos dias de vida.
Lançado pela NASA em 1990, o Hubble tornou possível aos humanos enxergar estruturas do Universo até então desconhecidas. No site da agência espacial, há uma seção dedicada ao telescópio. Mas, a novidade é que agora você pode conferir qual foi a imagem capturada pelo Hubble no dia do seu aniversário.
O Telescópio Espacial
Hubble foi lançado pela NASA, agência espacial dos Estados Unidos, em 24 de
abril de 1990. Pela primeira vez, ele tornou possível aos humanos enxergar
estruturas do Universo até então desconhecidas. Com lentes que detectam tanto a
luz visível quanto a infravermelha, é o telescópio que consegue as melhores
imagens das galáxias e outros corpos celestes.
Desde que foi lançado, o
Hubble explora o universo 24 horas por dia, 7 dias por semana. No site da NASA,
há uma seção dedicada ao telescópio, com belas fotos do espaço. Mas, a maior
novidade é que agora você pode conferir qual foi a imagem capturada pelo Hubble
no dia do seu aniversário.
Para conferir a fotografia, basta preencher os campos com o mês e o dia do seu nascimento, nesta ordem. Ao clicar em “Submit”, o site apresenta a visão do espaço pelo Hubble naquele dia. O ano pode variar, já que não existem arquivos de todos os anos. É possível compartilhar a foto nas redes sociais, basta clicar nos símbolos no lado esquerdo da tela.
O presidente da República Rodrigues Alves (1848-1919) — Francisco de Paula Rodrigues Alves — morreu, em 1919, de gripe espanhola. Foi o primeiro político brasileiro a ser eleito presidente duas vezes, em 1902 e 1918. Mas não assumiu o segundo mandato. Era um homem de rara decência e não se irritava com as críticas da imprensa.
No lugar de falar em gripezinha, Rodrigues Alves criou o Instituto Butantã e a Faculdade de Medicina de São Paulo e combateu a varíola, a febre amarela e a peste bubônica
O
presidente da República Rodrigues Alves (1848-1919) — Francisco de Paula
Rodrigues Alves — morreu, em 1919, de gripe espanhola. Foi o primeiro político
brasileiro a ser eleito presidente duas vezes, em 1902 e 1918. Mas não assumiu
o segundo mandato. Era um homem de rara decência e não se irritava com as críticas
da imprensa. Seu ministro da Fazenda era o goiano Leopoldo de Bulhões.
O
pai de Rodrigues Alves, o português Domingos Rodrigues Alves, chegou ao Brasil
em 1832, radicou-se em Guaratinguetá, em São Paulo, e tornou-se produtor de
café. O menino era um prodígio, o melhor aluno da escola. No Colégio Pedro II,
superou inclusive Joaquim Nabuco, igualmente brilhante. Do Rio de Janeiro,
mudou-se para São Paulo, para estudar na Faculdade de Direito do largo do São
Francisco. Lá, tornou-se rival de Ruy Barbosa, outro estudante notável.
Discordavam sempre, mas eram abolicionistas, republicanos e anticlericais.
Formado,
Rodrigues Alves se integra ao Ministério Público e se torna promotor de justiça
em Guaratinguetá e em São Paulo; depois, juiz. Já rico, casa-se com uma mulher
rica, Ana Guilhermina de Oliveira Borges, com quem teve oito filhos.
Os
filhos contam que Rodrigues era “bom, jovial e tolerante”. Viúvo em 1891, aos
43 anos, não mais se casou, optando pela política e por cuidar dos filhos. Sua
história está contada no recém-lançado “Rodrigues Alves — A Modernização do Rio
de Janeiro” (Folha de S. Paulo, 56 páginas), do jornalista e pesquisador
Fernando Figueiredo Mello.
Começou a carreira política como deputado provincial pelo Partido Conservador, em 1872. Sua principal bandeira era o ensino obrigatório. Mesmo militando na política, atuava como produtor rural e dono de uma banca de advocacia. Em 1885, aos 37 anos, eleito deputado federal, muda-se para o Rio de Janeiro. Dois anos depois, é nomeado presidente (governador) da província de São Paulo. A cidade de Santos enfrentava uma epidemia de varíola e, incitados por abolicionistas, os escravos estavam se rebelando.
O
principal porto de escoamento do café para o exterior era o de Santos.
Rodrigues adota medidas profiláticas duras para conter a epidemia. Em 1888,
retorna à Câmara dos Deputados e vota a favor da Lei Áurea, que libertou os
escravos. A princesa Isabel o torna conselheiro do Império.
Proclamada
a República, em novembro de 1889, participa da Assembleia Constituinte e assina
a nova Constituição, em 1890. É eleito para a presidência da Comissão de
Finanças da Câmara dos Deputados. O presidente Floriano Peixoto o nomeia
ministro da Fazenda.
No
ministério da Fazenda, Rodrigues Alves trabalha para reduzir os gastos públicos
e conter a inflação. Seu plano é rejeitado e, por isso, se demite.
Eleito
presidente da República, Prudente de Moraes nomeia Rodrigues Alves para o
Ministério da Fazenda. “Trata de reorganizar as finanças, com a defesa do
papel-moeda e do câmbio, e a negociação direta com bancos estrangeiros”,
assinala Fenando Figueiredo. Mas a queda das exportações de café e o aumento
das importações agrava a crise econômica, o que trava o pagamento da dívida
externa.
Se
controla a inflação, Rodrigues Alves não consegue resolver outros problemas,
como “a baixa do preço do café”. Acaba por deixar o Ministério da Fazenda.
Criador
do Instituto Butantã
No
Senado, apoia o governo do presidente Campos Salles. Depois, se torna
presidente de São Paulo, em 1900. Combateu com eficiência a epidemia de febre
amarela e a epidemia de peste bubônica (em Santos). Em 1901, apostando na
ciência, criou o Instituto Butantã, “pioneiro na pesquisa de soros terapêuticos
e na criação de vacinas”, frisa Fernando Figueiredo.
A queda do preço do café e a superprodução gestaram uma forte crise econômica. Para assegurar mão de obra, o presidente de São Paulo incentiva a imigração. Modernizador, Rodrigues Alves reformou a polícia, trabalhou pela autonomia do Poder Judiciário, ampliou o ensino primário e construiu obras de saneamento básico.
Em
1902, com o apoio do presidente Campos Salles, foi eleito presidente da
República. Conquistou mais de 93% dos votos. Decente, quando pedia almoço da
Confeitaria Pascoal, para ele e auxiliares, pagava tudo do próprio bolso. A
história é contada pela historiadora Isabel Lustosa, no livro “Histórias de
Presidentes — A República no Catete, 1897-1960” (Agir, 296 páginas).
A
imprensa às vezes tratava Rodrigues Alves de maneira contundente, inclusive
apelidando-o de “Soneca”. Não há notícia de que tenha perseguido jornalista ou
falado palavrões a algum deles. “Dizia-se até que recortava e guardava as
caricaturas e as sátiras publicadas na imprensa”, escreve Fernando Figueiredo.
Culto, era amigo de poetas, como Olavo Bilac. Ao deixar o governo, saiu
aplaudido pela população do Rio de Janeiro e sendo chamado de “Papai Grande lá
do Catete”.
No
governo de Rodrigues Alves, ocorreram a Revolta da Vacina, em 1904, e a
sublevação da Escola Militar da Praia Vermelha.
Chegaram
a aconselhá-lo a fugir do palácio. Mas Rodrigues Alves, pequeno e franzino,
decidiu ficar e enfrentar a situação. “O saldo da tentativa de deposição do
presidente teve três mortes, incluindo a do general Silvestre Travassos, líder
e articulador da ofensiva ao Palácio do Catete.” A oposição articulou uma
campanha suicida contra a vacinação em massa para combater a varíola. O governo
acabou revogando a vacinação obrigatória. O médico Oswaldo Cruz era o principal
responsável pela vacinação, isto, é, por salvar vidas.
Com
passagem pelo Instituto Pasteur, na França, o médico sanitarista recebeu a
incumbência de cuidar do saneamento do Rio de Janeiro. A capital era
apresentada no exterior como “túmulo dos estrangeiros”, por causa das epidemias
“incontroláveis”.
Oswaldo
Cruz decidiu combater, de cara, a febre amarela e a peste bubônica. O governo
articulou equipes de caçadores de ratos. Chegou-se a pagar quem matasse ratos,
hospedeiros de pulgas que transmitiam a peste.
“Para
eliminar o mosquito transmissor da febre amarela, milhares de pessoas foram
mobilizadas, além de uma intensa e extensa higienização em áreas mais povoadas,
especialmente em casas no centro da cidade, onde o problema era mais crítico.
Construções sem condições de salubridade ou sem licença foram interditadas, e
os enfermos identificados logo eram encaminhados e isolados em hospitais. Por
ser invasiva e, assim, muitas vezes provocar resistência da população, toda
ação tinha acompanhamento da polícia, que escoltava as equipes médicas onde
quer que fossem”, relata Fernando Figueiredo.
Em
1904, a varíola matou 4 mil pessoas. Por isso o governo de Rodrigues Alves
tornou a vacina obrigatória. Mas políticos, como o senador Lauro Sodré e o
deputado Barbosa Lima, ligados ao Exército, fizeram uma campanha irracionalista
insuflando a população contra a campanha. Ruy Barbosa também atacou a
orientação de Oswaldo Cruz. O historiador Nicolau Sevcenko, autor do livro “A
Revolta da Vacina”, escreveu que o governo não soube preparar, “psicologicamente”,
as pessoas. Lima Barreto acompanhou a revolta de populares. “O motim não tem
fisionomia, não tem forma, é improvisado”, realçou.
Pacificado
o país, Rodrigues Alves pôs-se a implementar seu programa de modernização.
Manteve as finanças estabilizadas, mas incentivou o crescimento econômico.
Começou por uma ampla reurbanização do Rio de Janeiro. Expandiu as ferrovias e
incentivou a imigração.
Pereira
Passos, engenheiro e prefeito do Rio de Janeiro, começou, bancado por Rodrigues
Alves, uma ampla reformatação da arquitetura urbana da cidade. Admirador do
barão (George-Eugène) Haussmann, Pereira Passos não hesitou ao tocar a reforma
urbana. O engenheiro Lauro Müller, ministro da Viação, responsabilizou-se pela
modernização do porto. “O engenheiro Paulo de Frontin “comandou dois grandes
canteiros de obras na abertura das avenidas Central (atual Rio Branco) e do
Cais (hoje Rodrigues Alves)”, informa Fernando Figueiredo.
Há
políticos que sugerem que investir em saneamento, sobretudo esgoto, não
funciona em termos eleitorais. Porque as obras, embora fundamentais para a saúde
pública, “não são vistas” (ficam embaixo da terra) pelos eleitores. Rodrigues
Alves pensava diferente: e investiu pesado em urbanização e saneamento
Mas
houve reações contra a política do “bota-abaixo”, “que”, pontua Fernando
Figueiredo, “demolia casebres para abrir espaço a edifícios imponentes. A
maneira arbitrária com que as reformas foram impostas ferveu o caldeirão
social”. Por ser um gestor decidido, incontornável nas duas decisões, Pereira
Passos passou a ser chamado de “ditador”. O jurista Ruy Barbosa criticou-o
acidamente.
Fernando
Figueiredo postula que o balanço da gestão de Rodrigues Alves, com o apoio de
Pereira Passos, foi positivo para o Rio de Janeiro, a capital do país. “Não é
exagero dizer que há um Rio de Janeiro antes e depois de Rodrigues Alves”,
sublinha.
A
gestão de Pereira Passos criou novas avenidas, como a Mem de Sá, Salvador de
Sá, Gomes Freire, Passos, Beira-Mar, Atlântica, e alargou outras. Reconstruiu o
cais Pharoux e dos Mineiros. Edificou o Teatro Municipal, a Escola de Belas
Artes, a Biblioteca Nacional.
Em
termos de economia, Rodrigues Alves enfrentou a crise da queda dos preços do
café para exportação, provocada pela superprodução. Alexandre Siciliano
articulou um plano de valorização do café, porque não havia recursos
suficientes. Produtores de café, com o apoio de governadores de São Paulo,
Minas Gerais e Rio de Janeiro, articularam, à revelia do presidente da
República, o Convênio de Taubaté. Os cofres dos três Estados seriam “sangrados”
para beneficiar os produtores de café. Os governos estaduais pediram um
empréstimo de 15 milhões de libras esterlinas — criando, por assim dizer, uma
Estado do Bem-Estar Social para os fazendeiros do café, salvando-os da
bancarrota.
Com
o dinheiro dos ingleses, os governadores de São Paulo, Rio e Minas “compraram o
café excedente e retiraram o produto do mercado, de modo a pressionar para cima
a cotação internacional”. O Estado pagava o pato dos problemas da iniciativa
privada.
O
presidente seguinte, Afonso Pena, ratificou o Convênio de Taubaté, beneficiando
os produtores de café.
A
política exterior de Rodrigues Pena, operada pelo Barão do Rio Branco (José
Maria da Silva Paranhos Jr.), foi bem-sucedida. Pelo Tratado de Petrópolis,
assinado com a Bolívia, o Brasil anexou o Acre. O governo brasileiro pagou 2
milhões de libras esterlinas aos bolivianos.
O
barão do Rio Branco criou a primeira embaixada do Brasil, em Washington,
Estados Unidos. O embaixador Joaquim Nabuco, conhecido como Quincas o Belo, foi
convidado para chefiá-la.
Faculdade
de Medicina e gripe espanhola
Aos
64 anos, Rodrigues Alves despijamou-se e foi eleito para o governo de São
Paulo. Era seu terceiro mandato como presidente da província. Sua gestão
valorizou o café e construiu a ponte sobre o Rio Tietê em Barra Bonita e
restaurou a rodovia Caminho do Mar.
Em
1912, Rodrigues Alves, um aficionado da ideia de que investir em educação era
levar ao crescimento econômico e ao desenvolvimento, criou a Faculdade de
Medicina e Cirurgia de São Paulo, parte da USP desde 1934.
O
Partido Republicano Paulista (PRP) bancou-o para o Senado, em 1916. Seguindo o
acordo da política do café com leite, Rodrigues Alves, de São Paulo, é lançado
para a Presidência da República, com o mineiro Delfim Moreira na vice.
Rodrigues
Alves foi eleito — até homologado — com uma votação extraordinária. Seu rival,
Nilo Peçanha, do Rio de Janeiro, obteve menos de 1% dos votos.
Mas
havia uma gripe no meio do caminho. Em 1918, a gripe espanhola assolou o Brasil.
Uma de suas vítimas foi Rodrigues Alves, de 70 anos e “que tinha a saúde
vulnerável”, registra Fernando Figueiredo. “À beira da morte, Rodrigues Alves
não voltaria ao Palácio do Catete. O vice Delfim Moreira assumiu. (…) Rodrigues
Alves morreu na madrugada de 16 de janeiro de 1919, no Rio de Janeiro.
Ironicamente, o homem mais identificado com a erradicação de epidemias sucumbiu
à gripe”, anota Fernando Figueiredo.
Rodrigues
Alves Filho contou, no livro “Retratos de Família”: “Nas vésperas de morrer,
[Rodrigues Alves] mandou chamar os médicos que o assistiam, os drs. Miguel
Couto, Matias Valadão e Leitão da Cunha. Despediu-se de cada um apertando-lhe a
mão e agradecendo-lhes a atenção que [lhe] dispensaram (…). Depois, recebeu o
padre confessor. E morre em paz de espírito e coração”.
Um
presidente que respeitava a liberdade de imprensa
Políticos
de vocação autoritária tendem a tratar a imprensa como “inimiga”, portanto
passam a depreciá-la. O fenômeno não é novo e está sempre ressurgindo. O
filósofo britânico John Gray postula que a ideia de “progresso” — de avanço
contínuo — é ilusória. A história é, de fato, feita de avanços, mas também de
recuos. O presidente Rodrigues Alves era firme, mas, democrata, não perseguia a
imprensa nem atacava jornalistas.
Como
foi deputado, senador e ministro da Fazenda, Rodrigues Alves era criticado
antes mesmo de se tornar presidente. Como era um homem espartano, reservado,
pouco dado à vida social, parecia enfadado e chato. Por isso o baixinho cordial
e nada atlético ganhou o apelido de “Soneca”. A rigor, de “soneca”, não tinha
nada. Era um gestor decidido e realizador. Só não apreciava perder tempo com
conversas inúteis e picuinhas.
“Rodrigues
Alves era apresentado em caricaturas e desenhos em poses e situações ingratas,
a se espreguiçar, a despertar às dez da manhã, sempre trajando roupas de
dormir”, relata Fernando Figueiredo.
O
caricaturista Raul Pederneiras satirizou-o: “O primeiro presidente tinha a
pedra no sapato/ o segundo tinha uma energia de pedra/ o terceiro tinha a pedra
na barriga/ o quarto (minguante) tinha a pedra no Silvestre/ E até o futuro
presidente tem um sono de pedra”. O “futuro”, no caso, é Rodrigues Alves.
A
revista ilustrada “O Malho” publicou que Rodrigues Alves “nasceu dormindo e
dormiu a vida inteira, no colégio, na faculdade, na Câmara, no Ministério, no
Senado e no governo de São Paulo”.
Rodrigues
Alves ficava com “raiva”? É provável que considerasse que alguns veículos
excedessem nas críticas, mas optou por não respondê-los nem processá-los. Ele
mantinha relacionamento cordial com repórteres, editores e proprietários de
jornais e revistas. Consta que, desenhado com uma aparência muito feia — não
era nenhum Paul Newman ou Alain Delon —, reclamou ao chargista. Nas charges
seguintes, a imagem melhorou um pouco.
Em
fevereiro de 1903, ao perceber que o presidente era um democrata, “O Malho”
publicou: “Uma coisa precisa registrar a crônica do carnaval, com os aplausos
calorosos do cronista: a prova de espírito de tolerância dada pelo governo —
ou, antes, pelo chefe do Estado — permitindo que saíssem num préstito a figura
do mesmo chefe do Estado a dormir a sua soneca ao lado da República. O dr.
Rodrigues Alves lavrou dois tentos com esse simpático procedimento”. O riso é a
única arma, se arma é, contra o humor.
O
Rio de Janeiro passou a ser conhecido como Cidade Maravilhosa, sugere Fernando
Figueiredo, devido às reformas protagonizadas por Rodrigues Alves e Pereira
Passos.
Rodrigues
Alves tinha oito filhos e não aderiu à prática do nepotismo
A
história do Brasil é variada. Há presidentes da República que nomeiam parentes
para vários cargos. Há quem conte que um presidente só não nomeou Sir Totó Ney,
seu nobre cachorro de estimação, porque latia muito e fazia xixi na perna dos
visitantes. Há presidente que, mesmo não nomeando, banca a candidatura de três
filhos — criando não os “quatro” mosqueteiros, mas os quatro cavaleiros do
Apocalipse. Do Armagedom. O presidente Rodrigues Alves era bem diferente, e não
tinha apreço por nepotismo nem por impor seus filhos na política.
Oscar
Rodrigues Alves, filho do presidente, havia sido indicado para ocupar uma vaga
na Câmara dos Deputados de São Paulo. Entraria na vaga de um político que havia
sido eleito para o Senado. A indicação não esbarrava na lei, portanto era
plenamente legal. Mas, como presidente de São Paulo, Rodrigues Alves pensava
diferente e escreveu uma carta explicando seus motivos: “No 3º distrito já
havia um sobrinho, filho do meu mano Antônio, e a apresentação de outro parente
escandalizaria a opinião, sendo eu presidente do Estado. Acrescia que meu filho
Francisco, atualmente deputado federal, não poderia apresentar-se nas próximas
eleições gerais, pelo fato de ser filho do presidente. No dia imediato
teleagrafei ao dr. Rubião nestes termos: ‘Por motivos de ordem pessoal e
política, não pode meu filho, no atual momento, aceitar a honrosa indicação
para a eleição do dia 13. Peço aos amigos da comissão, como especial atenção,
que seja o seu nome substituído’. Felizmente, meu filho, pensando do mesmo
modo, telegrafou ao vice-presidente do Estado, dizendo que eu achava
inconveniente a sua candidatura e pedindo que fosse o seu nome substituído”.
Numa carta ao senador Tomás Delfino, Rodrigues Alves escreve: “A nossa educação política é muito fraca e o personalismo, a vaidade e o aferro a pequenos interesses de zona não deixam que o espírito dos homens políticos se eleve à altura dos grandes interesses nacionais, além de que o imprevisto entra por essas e outras razões na marcha e solução dos maiores acontecimentos”.
Para ajudar as famílias com entretenimento de qualidade, a Bula reuniu em uma lista 15 opções de tours virtuais e gratuitos para fazer sem sair de casa. Além de apreciar a beleza de alguns dos monumentos mais famosos do mundo, as crianças também aprenderão sobre a história e a importância de cada um deles.
Para dar uma pausa nas brincadeiras (e um descanso aos pais) sem entediar as crianças, a Bula reuniu em uma lista 15 opções de tours virtuais e gratuitos para fazer sem sair de casa. Ainda que não substituam a experiência ao vivo, esses passeios são ótimas dicas para os pais. Pela internet, é possível ter uma visão panorâmica de alguns dos lugares mais famosos do mundo, como a Muralha da China, a Torre Eiffel, o Vaticano e o Cristo Redentor. Além de apreciar a beleza desses monumentos, as crianças também aprenderão sobre a história e a importância de cada um deles.
Muralha da China
A Muralha da China começou a ser construída em 220 a.C. e foi concluída no século 17. Sua principal função era proteger o país de ataques externos. Pesquisas indicam que o monumento tem mais de 20 mil km de extensão. Pelo site Airpano, produzido por fotógrafos que capturam imagens panorâmicas em todo o mundo, é possível conhecer a Muralha da China por diferentes ângulos.
Considerada o maior símbolo do Império Inca, Machu Picchu é uma cidade pré-colombiana ainda conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2,4 mil metros de altitude, no Peru. Foi construída no século 15, por ordens do imperador Pachacuti. O site Youvisit disponibiliza imagens 360º de diferentes pontos de Machu Picchu.
Símbolo mais famoso do Império Romano, o Coliseu foi inaugurado no ano 80 d.C. e era um anfiteatro reservado para combates entre gladiadores a animais selvagens. Estima-se que o local podia abrigar até 80 mil espectadores. O site Airpano reúne várias imagens internas e externas do Coliseu, todas em 360ª graus, oferecendo uma visão completa do local.
Localizado no estado de Atlanta, o Georgia Aquarium é considerado o maior aquário do mundo, com mais de 30 milhões de litros de água doce e salgada. Abriga mais de 100 mil animais de 500 espécies diferentes. Em seu site oficial, a instituição disponibiliza a transmissão de várias câmeras que filmam os animais em tempo real.
O Vaticano é uma cidade-Estado soberana, localizada na Itália. Sede mundial da Igreja Católica, a cidade abriga várias das principais obras de arte e de arquitetura do mundo. O site dos Museus do Vaticano disponibiliza um tour virtual em 360º por vários pontos turísticos, incluindo a Capela Sistina, pintada pelos maiores artistas da Renascença.
Famosa pelas suas obras de arte e arquitetura, Veneza é um dos destinos mais procurados na Itália. Considerada um patrimônio mundial, é banhada pela Lagoa de Veneza, que forma cursos de água por toda a cidade. Para conhecer os principais pontos de Veneza sem sair de casa, basta acessar o link abaixo e fazer um tour virtual.
Localizado em Amsterdã, o Museu Van Gogh é o mais visitado da Holanda e abriga a maior coleção de quadros do pintor holandês. São mais de 200 pinturas, desenhos e cartas. Por meio do Google Arts & Culture, é possível fazer um tour virtual pelo museu e conhecer as principais obras em exposição permanente.
Considerada uma das melhores orquestras do mundo, a Filarmônica de Berlim disponibiliza várias de suas apresentações no site Digital Concert Hall. O acesso é geralmente pago, mas agora os concertos estão liberados gratuitamente. Para assisti-los, basta fazer um cadastro no site e inserir o código do voucher que fica em destaque na parte superior da tela.
Considerado um Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, a estátua do Cristo Redentor é o principal cartão-postal do Brasil. Com cerca de 38 metros de altura, fica localizada no topo do morro do Corcovado, no Rio de Janeiro. Pelo Google Arts & Culture, é possível visitar o monumento virtualmente.
As Cataratas do Iguaçu são um conjunto de 275 quedas d´água localizadas na fronteira entre Brasil e Argentina, consideradas Patrimônio Natural da Humanidade. Os parques turísticos dos dois países atraem milhões de visitantes todos os anos. Para ter uma visão completa das belezas das Cataratas do Iguaçu, faça o tour virtual.
A Torre Eiffel, inaugurada no final do século 19, é o monumento pago mais visitado do mundo. A torre tem três níveis para os visitantes e chegar ao topo é a opção mais cara. Mas, dá para conhecer o local pela exposição virtual do site Airpano, que disponibiliza imagens panorâmicas e muitas curiosidades sobre esse cartão-postal.
Mausoléu situado em Agra, o Taj Mahal é o monumento mais famoso da Índia. Considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, foi construído no século 17, em memória à esposa do imperador Shah Jahan. No site AirPano, é possível conferir a história do edifício, além de várias fotos panorâmicas internas e externas.
Situadas no Planalto de Gizé, as pirâmides são os monumentos mais conhecidos do Egito. Eram usadas para abrigar faraós mumificados. Estima-se que as construções das pirâmides começaram por volta do ano 2.500 a. C. O Google Maps criou um tour virtual com imagens 360º e detalhes sobre a história dessas obras.
Petra é uma cidade histórica e arqueológica da Jordânia, famosa pela arquitetura esculpida em rochas e reconhecida como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. É chamada de “Cidade Rosa” devido à cor de suas pedras. Pelo Google Maps, é possível fazer um tour virtual pelo sítio arqueológico e conhecer detalhes de sua história.
Datado de 3100 anos a.C., o monumento de Stonehenge é a construção mais preservada do período Neolítico. É formado por pedras com cerca de 5 metros de altura e 50 toneladas, dispostas em formato circular. Segundo historiadores, servia como um calendário solar. A instituição English Heritage disponibiliza em seu site um tour virtual por Stonehenge.
De vez em quando, bate a vontade de ver um filme “bobinho” apenas por entretenimento, para relaxar a mente e esquecer dos problemas. Então, a Bula reuniu em uma lista dez longas disponíveis na Netflix que não trazem grandes discussões e passaram longe dos grandes prêmios, mas são ótimos para passar o tempo.
De vez em quando, todos (incluindo os cinéfilos) procuramos um filme apenas por entretenimento, para relaxar a mente, esquecer dos problemas e não pensar em nada. Então, a Bula reuniu em uma lista dez longas disponíveis na Netflix que não trazem grandes discussões e passaram longe dos grandes prêmios, mas são ótimos para passar o tempo. A seleção abrange filmes de diferentes gêneros e nacionalidades, como o romance norte-americano “Amor em Obras” (2019), de Roger Kumble; e a comédia espanhola “Santo Time” (2018), dirigida por Curro Velázquez. Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento.
Após perder o emprego e o namorado, Gabriela, uma designer de São Francisco, adquire uma pousada no interior da Nova Zelândia. Ao chegar no local, ela descobre que foi enganada e a construção está caindo aos pedaços. Mas, Gabriela está decidida a não voltar atrás e resolve reformar a pousada. Para isso, ela conta com a ajuda de Jake, o único especialista em restauração da cidade.
Caído do Céu (2019), Jose Pepe Bojorquez
Pedro Infante está preso no limbo há 60 anos. Ele não pode ir para o céu, porque foi muito mulherengo, mas também não será enviado ao inferno, pois fez muitas coisas boas na vida. Um dia, ele recebe a segunda chance que sempre sonhou, e volta à Terra no corpo de Pedro Guadalupe Ramos, um comediante imitador. Se conseguir resolver a vida de Ramos e não cometer nenhum pecado, Pedro Infante finalmente ganhará seu lugar no céu.
Deixe a Neve Cair (2019), Luke Snellin
O filme conta quatro histórias de amor e amizade que acontecem na pequena cidade de Gracetown, na véspera do Natal. Julie se apaixona por um cantor famoso que encontra no trem, Tobin busca coragem para se declarar para Angie, sua melhor amiga; Dorrie tenta chamar a atenção de Tegan, e Addie se sente ignorada pelo namorado, Jeb. O filme é inspirado na obra “Let It Snow”, de Maureen Johnson, John Green e Lauren Myracle.
O Despertar de Motti (2019), Michael Steiner
Motti, um jovem judeu ortodoxo, encontra-se em um momento decisivo da vida. Sua mãe acredita que ele deve se casar e vive lhe apresentando candidatas ao matrimônio. Mas, as mulheres que a mãe escolhe têm um problema: todas se parecem com ela. Ao mesmo tempo, Motti se apaixona secretamente pela não judia Laura, sua colega de faculdade. Laura é uma garota liberal e certamente não seria aceita como nora por sua mãe.
Santo Time (2018), Curro Velázquez
Os monges que vivem em um pequeno monastério entre as montanhas estão desesperados com a possibilidade de serem transferidos. Por falta de dinheiro, a igreja pretende transformar o local em uma pousada turística. Mas, um monge recém-chegado propõe um desafio a todos: montar um time de futebol para jogar no “Champions Clerum”, um campeonato no Vaticano. Se eles ganharem o prêmio, poderão salvar o mosteiro.
Desnorteados (2015), Nacho G. Velilla
Hugo e Braulio são dois amigos espanhóis inteligentes e pós-graduados, mas desempregados por causa da crise econômica. Após assistirem um comercial sobre as vantagens de viver na Alemanha, eles decidem se mudar para o país. Mas, ao chegarem lá, eles não conseguem bons empregos e se hospedam em uma pensão de imigrantes. Enquanto tentam a sorte, os amigos mentem para suas famílias que estão se dando bem na Alemanha.
Las Ovejas no Pierden el Tren (2015), Álvaro Fernández Armero
O filme acompanha três casais de amigos que estão passando pela crise dos 40 anos. Luisa e Alberto se mudam para o interior, na tentativa de levar uma vida mais pacata, mas não estão na melhor fase do relacionamento. Juan, um jornalista de 45 anos, tenta se adaptar ao estilo de vida da namorada, 20 anos mais nova que ele. E Sara, que sempre esteve com vários homens ao mesmo tempo, finalmente se apaixona.
Família do Bagulho (2013), Rawson Marshall Thurber
Após ter seu estoque de drogas roubado, o atrapalhado traficante David Clark fica devendo seu chefe. Como pagamento, ele deve contrabandear uma enorme quantidade de maconha do México. Para passar despercebido pela alfândega, ele contrata a stripper Rose para fingir ser sua esposa. A delinquente Casey e seu vizinho Kenny também participam do plano, passando-se por seus filhos. Assim, eles formam os Miller, uma família desequilibrada viajando de férias para o México.
30 Minutos ou Menos (2012), Ruben Fleischer
Dwayne e Travis sonham em abrir um negócio, mas precisam de, no mínimo, cem mil dólares. Então, eles enganam Nick, um entregador de pizza, e o obrigam a assaltar um banco. Com explosivos presos ao corpo, Nick tem apenas 30 minutos para realizar o roubo e pede ajuda ao seu melhor amigo, Chet, que aceita o desafio. Juntos, eles precisam encontrar uma forma de despistar a polícia.
Love in a Puff (2010), Ho-Cheung Pang
Em Hong Kong, os fumantes se encontram durante os intervalos do trabalho em zonas conhecidas como Hot Pot Pack. Em um desses locais, o publicitário Jimmy conhece a vendedora de cosméticos Cherie. Os dois começam a sair juntos e ficam cada vez mais próximos. Quando percebem que estão apaixonados, eles entram em crise, já que Cherie tem namorado e Jimmy ainda está decepcionado com seu último relacionamento.