O acesso ao conteúdo de entretenimento áudio visual tem mudado drasticamente ao longo das últimas décadas. Ao oferecer o poder de assistir a filmes e shows em qualquer lugar, o streaming remodelou o mercado de TV e do cinema.
Aumento da demanda e novas formas de veiculação impulsionam mercado
O acesso ao conteúdo de entretenimento áudio visual
tem mudado drasticamente ao longo das últimas décadas. Ao oferecer o poder de
assistir a filmes e shows em qualquer lugar, o streaming remodelou o mercado de
TV e do cinema. Há 13 anos, a Netflix foi pioneira no ramo, uma empresa que
disponibiliza um canal consolidado de diversos programas, filmes e shows para
assistir online com alta qualidade de imagem e som por uma simples assinatura
mensal. Era o nascimento dos serviços de Streaming.
Muita coisa mudou da criação da Netflix. A empresa
seguiu como líder absoluta e com quantidade crescente de público, pois com uma
única assinatura se tinha um catálogo de conteúdos de diversas produtoras. Ao
mesmo tempo, se caracterizava como a maior inimiga da TV a cabo ao redor do
mundo.
Dados recentes mostram que o crescimento iniciado há mais de uma década deve ser ainda maior nos próximos anos. De acordo com um relatório do Technavio, as vendas deverão registrar um aumento de 21% até 2024. Ver TV online mudou muito e os números mostram isso.
Outro fator que impulsiona os serviços de streaming
é o crescimento na venda das TVs inteligentes com vídeos em 4K e alta qualidade
de definição.
No entanto, o próprio mercado de streaming está
mudando e ficando complicado. Se há alguns anos a Netflix era a única
plataforma do tipo, hoje já temos Amazon Prime Video, Globoplay, HBO Go… isso
no Brasil.
Lá fora ainda existem serviços como Hulu, Showtime,
e ainda estão por vir o Disney e o Apple TV. Com tantos serviços, não seria uma
boa se todos eles se juntassem em uma única assinatura, cobrada em uma única
fatura? Talvez com faixas de preços mais baixas para quem quiser só alguns dos
serviços?
Uma coisa é fato: existem bons motivos para deixar
de lado a TV por assinatura, mas o que conta mesmo é a disponibilidade de
conteúdo e conveniência, e não o formato como ele chega até as suas telas. Uma
tela é uma tela em qualquer lugar.
O boom dos serviços de streaming pode ter feito as operadoras de TV paga perceberem isso, e existe uma possibilidade de que elas estejam se preparando para estarem bem posicionadas para um novo momento em que o streaming não seja mais um inimigo, mas sim um aliado.
Imagem: Glenn Carstens-Peters
O que esperar do mercado de streaming para os próximos anos? publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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