segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Saiba como registrar sua marca e entenda a importância de proteger o seu negócio

como registrar sua marcaCuidar bem da marca protege os interesses da empresa. Mostramos os benefícios e como registrar sua marca e fazer isso de maneira simplificada e barata

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História do Comércio

O comércio é muito comum e expande-se com a ajuda do avanço tecnológico, como acontece…

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15 filmes disponíveis na Netflix que todos deveriam assistir

15 filmes disponíveis na Netflix que todos deveriam assistir

Com um catálogo extenso,
a Netflix possui boas opções de filmes para todos os gostos. Mas, para aqueles
que são apaixonados pela sétima arte, existem títulos obrigatórios no serviço
de streaming, clássicos de diferentes épocas do cinema. A Revista Bula
vasculhou o acervo da plataforma e reuniu em lista 15 ótimos exemplares. Entre
eles, destacam-se o premiado “Assunto de Família” (2018), de Hirokazu Kore-eda;
“A Estreita Faixa Amarela” (2015), de Celso García; e o
documentário “Paris is Burning” (1991), dirigido por Jennie Livingston.
Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento e não obedecem a
critérios classificatórios.

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domingo, 29 de setembro de 2019

Desconstruindo um mito: Goku não é assim tão herói e nunca foi um exemplo como pai

Desconstruindo um mito: Goku não é assim tão herói e nunca foi um exemplo como pai

Seguramente, caso houvesse um censo dos heróis favoritos no Brasil, Goku
estaria em qualquer lista popular respeitável. Figura carismática, engraçada,
extremamente forte, dócil e inocente, o personagem principal da franquia “Dragon
Ball” possui virtudes que o tornam único. Seus objetivos, no entanto, demonstram
um traço pouco abordado de seu perfil: o egoísmo. O foco em se tornar cada vez
mais forte o fez indiferente e pouco afeito a atitudes altruístas.

Antes de tudo, é interessante estabelecer um breve conceito do que faz
de alguém um herói. A rigor, seria aquele que praticamente abdica de sua vida
cotidiana para se dedicar à proteção comunitária, tendo ou não poderes para
tanto. Munido de sentimentos e valores morais invejáveis, extraordinário em sua
bravura, o herói suporta dores incalculáveis para dar auxílio a quem, muitas
vezes, sequer conhece; por isso é admirável e cultuado. O herói é, antes de
tudo, um ser elevado e sobre-humano, justamente por não apresentar os defeitos mais
rudimentares inatos na maioria das pessoas.

Goku não nasceu humano. Oriundo de um planeta distante, foi mandado para
a Terra pelo pai ao perceber que seu planeta natal seria destruído, num enredo
bastante parecido com a história de outro herói — o Super-Homem. Ainda bebê,
foi encontrado e criado por um senhor chamado Grandpa (vovô) Gohan, que logo
notou seu temperamento explosivo e violento. Um dia, Goku bateu a cabeça e
mudou completamente de comportamento. Apesar disso, quando avistava a lua cheia
transformava-se em um macaco gigante descontrolado e perdia a consciência por
completo. Numa dessas, matou o próprio avô.

Goku cresceu com o ímpeto de se tornar cada vez mais poderoso. Sua
diversão sempre foi a de aprender novas técnicas, derrotar inimigos e procurar
desafios. Ele nunca teve o intuito de sair por aí para salvar pessoas em
perigo; proteger inocentes acabou sendo efeito colateral e fortuito de suas
aventuras. Nesse quesito, Goku respeita sua memória genética, tendo em vista
ser da raça dos Saiyajin, notórios e obstinados assassinos mercenários. Durante
as sagas Cell e Boo, inúmeras passagens indicaram essas características,
valendo salientar que o próprio Akira Toriyama, criador da série, declarou
publicamente que lutar pela justiça não seria bem um objetivo de Goku.

Além dessa personalidade pouco altruísta, Goku também demonstra frieza e
distância em seu núcleo familiar. A gana pelas batalhas o levou a ser um pai
displicente. Seu primogênito, Son Gohan, foi praticamente criado por um pai
adotivo, o senhor Piccolo. Do segundo, Goten, apenas conheceu o rosto quando o
garoto já tinha seus sete anos. Mais uma vez, seu comportamento evidencia
traços de sua raça Sayiajin, cuja característica despreza valores familiares, baseada
em uma educação espartana com objetivo de amadurecer crianças para serem
guerreiros desprendidos de vínculos afetivos.

Por tudo isso, Goku está distante de ser um verdadeiro herói. Seus atos ao
salvar a Terra são mais ligados a interesses próprios que à busca da paz. Além
disso, sendo um péssimo pai, sobrecarregou a esposa, numa relação afastada e
indiferente. Porém, é bom que se diga, Goku não tem como não ser considerado um
personagem espetacular. Amável, amigo, disposto a sacrificar a própria vida em
muitas ocasiões, é abonado em qualidades. Um ser poderoso, capaz de atos heroicos,
mas muito questionáveis se examinados mais a fundo. Certamente, todos gostariam
de ser Goku ou tê-lo como amigo. Mas ter um pai ou um marido como ele… Aí são
outros quinhentos!

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30 filmes imperdíveis para assistir antes que o diabo saiba que você está morto

30 filmes imperdíveis para assistir antes que o diabo saiba que você está morto

Como diz o meu iluminado e octogenário pai, não tenho pressa, não faço questão em morrer logo. Gladiador, duro de matar, sou novo demais para ser digerido pelas vísceras mornas da terra. Pelo sim, pelo não, gozo de uma saúde irritante. Homem de meia idade, ainda consigo meter gostosinho a cabeça no travesseiro e dormir feito o bebê de Rosemary. Nada me perturba o sono, senão o feitiço do tempo e os sonhos eróticos de uma noite de verão. No plano onírico, aliás, todos em Terabítia me colocam em boa conta. Sou o mais requisitado dentre todos os homens do presidente, se é que me entendem.

Pode até parecer intriga internacional, mas, o fato é que eu fui requisitado pelo Matias, o noivo neurótico de uma noiva nervosa, um notívago com gênio indomável que trabalha numa promissora funerária em Chinatown, preenchendo barrigas com plástico-bolha, para que eu lhe indicasse filmes, ótimos filmes que ele pretendia assistir durante a madrugada, entre um embalsamamento e outro. O Matias, cuja morte lhe cai bem e que é moço demais para ser chamado pelo sobrenome, sabe que, além de um reconhecido escritor no meu círculo familiar — mamãe que o diga — sou também um cinéfilo presunçoso que se amarra em trocadilhos confusos e amassos nas poltronas confortáveis da fila M.

Não tenho estômago o suficiente para traçar esfirras em Casablanca, uma birosca sofisticada que funciona na mesma rua do Sindicato dos Ladrões, ao lado da funerária onde o Matias dá expediente. Enquanto ele se empanturra com panturrilha-de-boi moída, bebo Matrix e devoro tomates verdes fritos. Quanto mais quente, melhor. Bons companheiros, quase famosos, conversamos. Ele anota tudo num guardanapo, como se estivesse escrevendo a lista de Schindler.

De volta ao futuro, tive o devido cuidado de compilar os melhores filmes de todos os tempos, baseando-me em parâmetros estritamente pessoais. Tenho o coração selvagem e um bom gosto que nem lhes conto. Entretanto, ao comparar a minha lista com outras mais ilibadas, mais técnicas e mais robustas, concebidas por atores, diretores, roteiristas, críticos de cinema e fãs da sétima arte, notei que os meus escolhidos apareciam na maior parte delas. Portanto, posso assegurar ao jovem Matias, um papa-defuntos que não merece ser chamado pelo codinome, que não estou a lhe indicar frivolidades cinematográficas para ocupar o tempo ocioso.

Cantando na chuva, curtindo a vida adoidado, estendo a sugestão desses filmes aos diletos leitores que ainda não os viram e que me suportaram até este ponto. Afinal, felicidade não se compra. O sol é para todos. São pérolas da telona. Trinta filmes antigos, cujas tramas nunca pareceram tão atuais, para serem assistidos antes que o diabo saiba que você está morto. Apertem os cintos.

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