Este ano marcou o fim de muitas séries amadas pelo público, como “Game of Thrones” (2011), uma das mais premiadas da história; e “The Big Gang Theory” (2007). Por outro lado, 2019 também foi responsável pelo surgimento de novas produções surpreendentes. Na Netflix, entre dezenas de produções originais, alguns seriados merecem destaque. Os editores da Revista Bula analisaram os lançamentos do serviço de streaming e elencaram as dez melhores séries do ano. Foram considerados apenas os títulos que estrearam a primeira temporada em 2019. Entre os selecionados, estão “Olhos que Condenam”, de Ava Duvernay; e “Inacreditável”, de Susannah Grant. Os seriados estão organizados por ordem alfabética.
Há um ano, Tony viveu o momento mais difícil de sua vida: a morte de sua mulher. Ele ainda não conseguiu superar o luto e vive mergulhado na tristeza, se consolando com vídeos antigos dela. Como nada mais importa para Tony, ele se torna um homem impulsivo, que diz tudo o que tem vontade e acaba ferindo as pessoas a sua volta. Mas, com o passar do tempo, Tony faz novos amigos que o ajudam a enxergar as coisas boas da vida.
A série animada possui 18 episódios com histórias independentes, todos com menos de 20 minutos de duração e produzidos por diferentes elencos e equipes. Cada animação tem em comum três temas: amor, morte e robôs. As narrativas misturam ficção científica, fantasia e terror e abordam temas importantes na atualidade, como o avanço da tecnologia, sexismo, intolerância e violência. O conteúdo é proibido para menores de 18 anos.
A série faz parte da franquia “Criminal”, que se divide entre quatro países: Reino Unido, França, Espanha e Alemanha. Cada episódio se passa numa sala de interrogatório, onde detetives entrevistam suspeitos de diferentes crimes. No Reino Unido, três casos são investigados: o assassinato de uma garota de 14 anos, o envenenamento de um homem e o desaparecimento de um caminhão.
Após a morte do marido, a corretora de imóveis Jen resolve frequentar um grupo de apoio para superar o luto. Lá, ela conhece Judy, que perdeu o noivo há poucos meses. Para driblarem a tristeza, as duas passam horas conversando ao telefone. Elas se tornam tão próximas, que Jen convida a amiga para morar em sua casa. Mas, ela acaba descobrindo que Judy está sendo procurada pela polícia.
Marie Adler, uma jovem de 18 anos, denuncia à polícia que foi estuprada. Como o criminoso não deixou nenhuma pista, a polícia duvida do relato de Marie. Cansada, ela desiste da queixa e diz que mentiu. Três anos depois, outros casos semelhantes começam a ocorrer em distritos vizinhos e as investigadoras Karen Duvall e Grace Rasmussen se unem para encontrar o estuprador. Enquanto isso, a polícia processa Marie por denúncia caluniosa. A série é baseada em fatos reais.
Em “I Think You Should Leave” (Eu acho que você deveria ir embora, em tradução livre), o humorista do programa Saturday Night Live, Tim Robinson, cria situações constrangedoras, que beiram o nonsense, para os seus amigos e convidados especiais, como Andy Sanberg e Patti Harrison. Os episódios, que duram em média 17 minutos, são divididos em esquetes.
Em 1989, cinco adolescentes negros, moradores da periferia do Harlem, participam de uma festa no Central Park, em Nova York. Na mesma noite, uma mulher é estuprada no mesmo local. Em busca do criminoso, a polícia leva os cinco amigos para a delegacia, onde eles são pressionados a confessar o crime, sem a presença de pais ou advogados. Anos depois, a justiça descobre que os adolescentes não tiveram envolvimento com o caso.
A série conta a história de Otis, um adolescente desajeitado, com dificuldade para fazer novos amigos. Apesar de ser virgem, ele é filho de uma terapeuta sexual, que fala abertamente sobre sexo. Então, Otis se considera um especialista no assunto e junto com Maeve, uma colega de classe rebelde, monta uma clínica de saúde sexual clandestina dentro da escola para oferecer terapia aos outros estudantes.
A série conta a história de Ryan, um rapaz gay com paralisia cerebral leve, que para conseguir um emprego esconde sua deficiência, dizendo às pessoas que sofre com as sequelas de um atropelamento. “Special” aborda a vida romântica, familiar e profissional de Ryan. O projeto é inspirado na autobiografia de Ryan O’Connell, que também interpreta uma versão de si mesmo na série.
A série se passa em um universo fantasioso, habitado por animais antropomórficos, e discute o amadurecimento feminino a partir do olhar de duas amigas de longa data: Tuca, uma espécie de tucano, convencida e despreocupada; e Bertie, uma ave pardal ansiosa e sonhadora. Aos 30 anos, elas refletem acerca de temas como carreira, amor, sexo e machismo.
As 10 melhores séries da Netflix em 2019 publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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