Desde o século 19, com o surgimento do movimento sufragista, as feministas se empenham na luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. O movimento conseguiu muitos avanços, mas ainda existem desigualdades a serem combatidas e o tema continua em voga. Para os que desejam entender um pouco mais sobre feminismo, há boas opções de filmes e documentários na Netflix. A Revista Bula analisou o catálogo do serviço de streaming e reuniu em uma lista as dez melhores produções sobre o tema. Entre os destaques, estão “A Incrível Jéssica James” (2017), de James C. Strouse; e “A Máscara em que Você Vive” (2015), dirigido por Jennifer Siebel Newsom. Os filmes estão organizados de acordo com o ano de lançamento.
O filme conta a história do primeiro casamento entre duas pessoas do mesmo sexo na Espanha. Em 1885, Elisa Sánchez e Marcela Garcia se conhecem na escola e se apaixonam. Anos depois, elas desejam se casar. Para driblar as regras locais, Elisa forja documentos de um homem morto, corta o cabelo e veste roupas masculinas. Assim, elas enganam a comunidade e se casam em 1901, na Igreja de São Jorge, na Galícia.
Violet Jones é uma publicitária bem-sucedida, que leva a vida que sempre sonhou, com um namorado perfeito e uma carreira brilhante. Mas, após uma profunda decepção, Violet decide repaginar sua vida, começando pela aceitação de seu cabelo crespo, que ela sempre alisou. Para encontrar a felicidade novamente, ela terá que superar os traumas de infância e as opiniões alheias.
Um álbum de fotos tiradas pela fotógrafa Cynthia MacAdams, durante a década de 1970, retrata o despertar das mulheres que foram às ruas protestar contra as restrições culturais impostas sobre elas. O documentário revisita as imagens e as mulheres fotografadas contam o que pensavam na época das manifestações e como se identificaram com o feminismo.
Em pleno regime comunista, uma ginecologista polonesa luta contra a censura para conseguir publicar um livro que aborda a sexualidade e critica o conservadorismo vigente. Mas, apesar das dificuldades enfrentadas, a circulação de seu livro gera interesse imediato e inicia uma revolução sexual no interior da Polônia. O filme é inspirado na vida e obra de Michalina Wislocka.
O relacionamento da dramaturga Jessica chegou ao fim sem um motivo aparente, o que a deixa perturbada. Para levantar o astral de Jessica, sua melhor amiga, Tasha, sugere que ela saia com Boone, um desenvolvedor de aplicativos que também se separou recentemente. Apesar do receio, Jessica se encontra com Boone. Aos poucos, os dois descobrem como enfrentar os tempos difíceis juntos.
No século 19, Mary Godwin, uma jovem de 17 anos, conhece um amigo do pai, Percy Shelley, um homem casado. Os dois se apaixonam e fogem juntos. Quando voltam à Inglaterra, se refugiam na casa de Lord Byron, poeta que lança um desafio para os hóspedes: escrever histórias de terror. Assim nasce “Frankenstein”, o romance gótico pelo qual Mary seria eternamente reconhecida.
Na Califórnia dos anos 1970, Dorothea se esforça para cuidar do filho adolescente Jamie, apesar de todas as diferenças que existem entre os dois. Para isso, ela conta com a ajuda de duas amigas: Abbie, uma fotógrafa aficionada pela cultura punk; e Julie, uma jovem inteligente e provocadora. Juntas, essas três mulheres ensinam a Jamie lições valiosas sobre a vida, os relacionamentos e o amor.
Henry é um garoto de 11 anos que vive com a mãe, Susan, e o irmão, Peter. Apaixonado pela vizinha, Christina, ele desenvolve um plano para afastá-la do pai, que é um policial violento. Henry escreve todas as estratégias necessárias em um caderno. Mas, inesperadamente, ele descobre que está com um tumor cerebral e tem poucos dias de vida. Então, Susan fica responsável por colocar o plano do caderno em ação.
O documentário explora como a definição cultural de masculinidade está afetando negativamente os adolescentes. Educadores relatam como os garotos costumam esconder seus sentimentos pela necessidade de autoafirmação perante os amigos e refletem acerca do que pode ser feito para que a sociedade crie homens mentalmente saudáveis e livres do machismo.
Após sete anos de reclusão, a doutra Nise da Silveira volta a trabalhar em um hospital psiquiátrico. Chegando lá, ela se nega a aplicar em seus pacientes tratamentos violentos, como eletrochoque e lobotomia. Por isso, é isolada e desacreditada pelos colegas de trabalho, restando a ela assumir o abandonado Setor de Terapia Ocupacional. Nise recomeça as atividades do setor, tratando seus pacientes por meio da arte.
Frida Kahlo foi um dos principais nomes da história da arte mexicana. Esse filme, baseado na biografia “Frida”, escrita por Hayden Herrera, narra a vida da artista desde a adolescência até sua morte, em 1954, passando pela conturbada relação com Diego Rivera, seu companheiro nas artes; e seu controverso caso com o político Leon Trótski. O filme também fala sobre os problemas de saúde que Frida enfrentou.
10 filmes feministas para assistir na Netflix publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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