A Coleção Vaga-lume se tornou a principal referência literária de pelos menos três gerações de crianças e jovens. Para relembrar as suas publicações mais marcantes, a Bula realizou uma enquete com os leitores. Os livros mais votados foram reunidos em uma lista. Entre as obras que integram a seleção, estão: “A Turma da Rua Quinze” (1990), de Marçal Aquino; e “A Ilha Perdida” (1973), de Maria José Dupré.
A Coleção Vaga-lume se tornou a principal referência literária de pelos menos três gerações de crianças e jovens. Para relembrar as suas publicações mais marcantes, a Bula realizou uma enquete com os leitores. Os livros mais votados foram reunidos em uma lista, que promete altas doses de nostalgia. Entre as obras que integram a seleção, estão as três mais vendidas: “A Turma da Rua Quinze” (1990), de Marçal Aquino; “A Ilha Perdida” (1973), de Maria José Dupré; e “O Escaravelho do Diabo” (1974), de Lúcia Machado de Almeida. É importante destacar que os títulos não estão organizados de acordo com critérios classificatórios, e sim conforme a ordem decrescente do ano de lançamento da coleção — ou seja, alguns títulos possuem data de lançamento original anterior, mas foi levada em conta o ano de lançamento na série Vaga-Lume. Os comentários são adaptados das sinopses da editora.
A Coleção Vaga-lume foi lançada pela editora Ática em 1973. Voltada para o público infanto-juvenil, ela rapidamente se popularizou, principalmente por seu uso em escolas. A coleção possui mais de 100 títulos em seu catálogo, divididos entre as séries Vaga-Lume e Vaga-Lume Jr., para leitores com faixa etária entre 10 e 20 anos. O último livro “O Mestre dos Games”, de Afonso Machado, foi publicado em 2008. Em 2015, entretanto, os 10 primeiros títulos foram relançados com novo projeto gráfico.
No dia 20 de julho de 1969, três astronautas norte-americanos chegam à Lua. A data também marca a vida da turma da rua Quinze por outro motivo. É nesse dia que Marcão desaparece, e Pedro, André, Renato, Tigre e Serginho começam a investigar o mistério. Com a ajuda do cachorro Napoleão e de Alípio, um delegado aposentado, os meninos vivenciam uma história inesquecível em seus últimos dias de férias.
Sozinha no mundo, Pimpa enfrenta uma realidade dura e difícil: a morte de sua mãe. Corajosa e sem saída, fugindo de uma assistente social, ela sai em busca de “tio” Leonel. Encontrá-lo é sua única chance. No fim da narrativa, Marcos Rey, hábil contador de histórias, surpreende como sempre seu leitor, depois de deixá-lo apreensivo e curioso com a conflitante situação de Pimpa durante toda a leitura.
Outra aventura escrita por Marcos Rey, “O Rapto do Garoto de Ouro” conta a história de um astro de rock que é sequestrado. A única pista do crime é uma agenda com nomes e endereços. Ao investigá-los, dois jovens detetives se envolvem com os mais bizarros moradores do bairro do Bexiga, na cidade de São Paulo.
“O Feijão e o Sonho” é a história do poeta Carlos Lara e sua mulher Maria Rosa. Ele é um sonhador, disposto a todos os sacrifícios para viver de sua literatura, enquanto ela é uma mulher de pés no chão, às voltas com o trabalho da casa e criação dos filhos, e sempre a exigir dele mais empenho, mais feijão e menos sonho para garantir o sustento da família. O livro já ultrapassou a marca de cinquenta edições.
Um homem é assassinado em um hotel cinco estrelas. O único a ver o corpo é Leo, mensageiro do estabelecimento. No entanto, ninguém acredita em suas histórias. O garoto, então, decide enfrentar inimigos poderosos para desvendar o mistério. Enredado em uma trama de tirar o fôlego, ele vive momentos de muito suspense e é surpreendido por incontáveis acontecimentos.
O amor de Zezinho por sua porquinha Preta é tão grande que, quando seu pai quer vendê-la, o menino faz de tudo para evitar a separação. Nessa luta, o garoto arruma várias confusões e tem de lidar com a repreensão paterna, mas também aprende muitas coisas e passa a perceber a vida de outra maneira.
Os irmãos Ricardo e Maneco passam as férias na Fazenda Gravatá, localizada próxima da cidade de Adustina, na Bahia. No local, eles se tornam amigos dos vaqueiros, que os alertam sobre os riscos que rondam a serra. Mesmo assim, os meninos decidem percorrer as trilhas na mata, e acabam se perdendo. Eles, então, precisam enfrentar os perigos do local sozinhos.
Quito, Miguel, André e Josué são amigos inseparáveis. Um dia, eles descobrem uma misteriosa caverna e resolvem explorá-la. No entanto, a aventura acaba saindo do controle quando eles se perdem e ficam presos. A turma, percorre lugares cada vez mais estranhos, e descobre que a caverna esconde muitas surpresas, inclusive bandidos.
Cansado de não ser aceito em sua pequena cidade, um menino que tem asas no lugar dos braços se muda para uma cidade grande, disposto a vencer a rejeição. Contudo, nesse percurso, cheio de contratempos e aventuras, ele descobre novas amizades, que vão ajudá-lo a superar os diferentes desafios que surgem todos os dias.
A única pista que Alberto tem sobre uma série de assassinatos que estão acontecendo é de que vítimas ruivas recebem um escaravelho pelo correio antes de morrer. Ele, então, precisa descobrir o que está por trás desses crimes misteriosos antes que haja outras vítimas na cidade. Para isso, ele tenta descobrir o significado dos insetos.
A singela e delicada borboleta Atíria se envolve em uma arriscada aventura para desvendar o mistério por trás dos crimes que tiraram a vida das amigas do Príncipe Grilo. Ao tentar ajudá-lo, a corajosa borboleta enfrenta grandes perigos, como o encontro com um Esqueleto-Vivo na Gruta dos Horrores, para descobrir o paradeiro do assassino que assombra a rotina dos insetos na floresta.
No tempo dos bandeirantes, Antônio Castanho tem o coração partido quando é rejeitado por Luzia. Após o acontecimento, o homem decide integrar uma expedição rumo às lendárias minas de Potosi. A jornada exigirá que ele enfrente os segredos da mata com muita coragem. Lançado originalmente em 1951, o livro foi publicado na Coleção Vaga-lume em 1974.
Também ambientado na era dos bandeirantes, o livro narra as aventuras de Anhanguera e o capitão Ortiz, que guiam uma bandeira pelas matas goianas rumo à mina dos Martírios. A natureza é cenário dessa aventura em que os bandeirantes enfrentam índios e traições no próprio grupo.
Eduardo e Henrique resolvem explorar uma misteriosa ilha e descobrir se as histórias que ouvem sobre o lugar são reais. Os dois acabam se envolvendo em uma grande aventura em que um velho sábio ensina o respeito e o amor à natureza. Um clássico da literatura juvenil brasileira, o livro foi publicado em 1973 pela Coleção Vaga-lume.
O livro conta a história de Dona Lola e sua família. A bondosa e batalhadora mulher faz de tudo pela felicidade do marido, Júlio, e dos quatro filhos: Carlos, Alfredo, Julinho e Maria Isabel. A vida de Dona Lola é narrada desde a infância das crianças, quando Júlio trabalha para pagar as contas, passando pela chegada dos filhos à fase adulta e de Dona Lola à velhice.
Os 15 melhores livros da Coleção Vaga-lume publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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