Muitas obras costumam passar pela estante de um leitor ao longo da vida. No entanto, no fundo, há poucos livros que se tornam tão marcantes como aqueles que fizeram parte da infância. Para relembrar os clássicos infantis, a Bula reuniu em uma lista 15 livros imprescindíveis da literatura infantil em todos os tempos. Entre os selecionados estão os inesquecíveis: “O Jardim Secreto” (1911), de Frances Hodgson Burnett; “A Bolsa Amarela” (1976), de Lygia Bojunga; “O Pequeno Príncipe” (1943), de Antoine de Saint-Exupéry; e “O Meu Pé de Laranja Lima” (1968), de José Mauro de Vasconcelos. Os livros estão organizados de acordo com o ano original de lançamento, sem obedecer a quaisquer critérios classificatórios. Os comentários são adaptados das sinopses das editoras.
A coletânea de contos mágicos se tornou obra-prima da literatura infantil. Em cada história, o autor Rudyard Kipling criou explicações improváveis e criativas para diferentes perguntas como: “Por que o camelo tem corcova?” ou “Como foi escrita a primeira carta?”.
“A Pequena Princesa” é a comovente história de uma menina de 7 anos que é órfã de mãe. Para tentar compensar a ausência da figura materna, seu pai satisfazia todos os seus caprichos. No entanto, o pai também morre e a vida da menina muda por completo.
A história foi escrita originalmente em forma de cartas de Kenneth Grahame para o filho. Ela é centrada em animais, que vivem no mesmo ambiente dos seres humanos, e têm os mesmos sonhos e frustrações que as pessoas.
A jovem Mary, uma menina mal-humorada e infeliz, vai morar na casa de um tio após o falecimento de seus pais. Ao explorar o local, ela descobre um velho jardim trancafiado, do qual decide cuidar, e que mudará a sua vida para sempre.
O Ursinho Puff é igualzinho a uma criança. Adora brincar, fazer confusão e comer uma coisinha gostosa — principalmente se for mel. Em companhia de seus amigos, ele vive uma série de aventuras empolgantes.
O livro narra as aventuras que acontecem no Sítio do Picapau Amarelo e apresenta Emília, Tia Nastácia, Dona Benta e sua neta Lúcia. Lúcia, mais conhecida como Narizinho, é quem deve transportar o leitor a viagens pelo mundo da fantasia.
Um piloto forçado a aterrissar no deserto do Saara encontra um pequeno príncipe, recém-chegado de um planeta distante. As sábias, encantadoras e inesquecíveis histórias contadas pelo pequeno príncipe falam de seu próprio planeta, com seus três vulcões e uma flor presunçosa.
Na teia de aranha Charlotte, no alto do estábulo, apareciam palavras escritas. A teia falava de seus sentimentos por um porquinho chamado Wilbur, bem como dos sentimentos de uma garotinha chamada Fern, que também adorava Wilbur. A história inspirou o filme “A Menina e o Porquinho”.
Depois que seus pais são atropelados por um rinoceronte, James vai morar com duas tias. Certo dia, em uma árvore seca do jardim, nasce um enorme pêssego, habitado por estranhos insetos tamanho família. Com esses bizarros amigos, James parte para loucas aventuras a bordo do pêssego gigante.
Zezé tem 6 anos e mora num bairro modesto. O pai está desempregado, e a família passa por dificuldades. O menino vive aprontando, sem jamais se conformar com as limitações que o mundo lhe impõe — viaja com sua imaginação, brinca, explora, descobre, responde aos adultos, mete-se em confusões, causa pequenos desastres.
“A Longa Jornada” conta a saga de um grupo de coelhos que precisa migrar depois que sua toca ficou ameaçada. Nessa jornada, terão de enfrentar os mais diferentes perigos para conseguir um lar novamente.
Os três contos que compõem o livro são centrados em crianças que vivem na cidade e resolvem seus impasses com muita esperteza e vivacidade: Marcelo cria palavras novas, Teresinha e Gabriela descobrem a identidade na diferença e Carlos Alberto compreende a importância da amizade.
Uma menina entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades, que ela esconde em uma bolsa amarela: a vontade de ser gente grande, a de ter nascido menino e a de se tornar escritora.
Um mesmo passeio no parque é contado por quatro vozes diferentes, oferecendo ao leitor perspectivas muito diversas e dando a uma história simples uma profundidade fascinante. “Vozes no Parque” é um convite para nos colocarmos no lugar do outro e para ampliarmos nosso horizonte.
A vida de Dennis não é um mar de rosas, ele foi abandonado pela mãe, não se entende com o irmão, o pai está deprimido e, para piorar, há uma regra em casa que proíbe abraços. Só duas coisas o fazem feliz: jogar futebol e olhar vestidos bonitos.
15 livros fundamentais para uma infância feliz publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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